Ceivar organiza marcha contra as cadeas espanholas em que se atopam @s pres@s independentistas

Quando estám a ponto de se cumprir um ano e cinco meses de expatriaçom e prisom sem juízo d@s independentistas Giana Gomes e Ugio Caamanho, o Organismo Popular Anti-repressivo Ceivar organiza marchas às cadeas espanholas em que se encontram confinad@s, Cáceres e Brieva (Ávila). A viagem à Espanha realizará-se na noite de sábado 16 para domingo 17 de Dezembro, dia em que se levarám a cabo as concentraçons anticarcerárias perante os citados penais espanhóis. Como já anunciavamos neste portal no passado dia 19, Dezembro é data tradicionalmente escolhida polos colectivos anti-repressivos para efectuarem marchas contra as cadeas. No caso da nossa Organizaçom, esta viagem aos cárceres onde a Giana Gomes e o Ugio Caamanho se encontram ilegalmente sequestrad@s supom o broche de ouro, para o presente ano, da campanha nacional que pola repatriaçom e a liberdade d@s pres@s independentistas Ceivar vem realizando desde o passado Dia da Pátria, datas em que se cumprira um ano da queda de dit@s militantes na capital galega e a sua imediata transferência e internamento em penais da Espanha. REPATRIAÇOM, porquanto a dispersom que o Estado Espanhol lhes vem aplicando desde o momento da queda vulnera a própria “Ley Orgánica General Penitenciaria” espanhola (L.O.G.P. 1/1979),assi como tamém artigos de normativas europeas, extracomunitárias, consideraçons do “Defensor del Pueblo”, autos de diversos “Juzgados de Vigilancia Penitenciaria” do Estado, e inclusive sentenças do Tribunal Constitucional espanhol. De facto,o próprio encarceramento d@s militantes galeg@s por parte do tribunal estrangeiro “Audiencia Nacional” da Espanha viola tamém o princípio de territorialidade que a própria “Constitución Española” proclama (art. 24. 2 da C.E: direito ao encausamento por parte dum tribunal natural do lugar onde sucederam os factos de que se esteja acusad@). O tribunal político que vem sendo a “Audiencia Nacional” de Madrid mostra a sua face de tribunal de excepçom polo simples facto de ter encausad@s @s militantes galeg@s. Devemos denunciar que a dispersom que o Estado Espanhol adoita aplicar desde há bem anos (por parte de governos do PP e do PSOE) à(o)s pres@s polític@s nom nace dumha arbitrariedade ou incumprimento das suas leis que obedeça à negligência no concernente aos direitos das pessoas presas, mas a umha estratégia repressiva bem planificada, que visa o afastamento d@s pres@s do seu contorno social, obrigando a familiares e amizades a se deslocarem centenas de qm. para poder visitar @s militantes, estendendo assi a pena às pessoas do seu círculo, aplicando realmente um segundo encarceramento à(o)s pres@s, isolando-@s da realidade do seu País. Nos casos concretos d@s pres@s independentistas,lembremos que a dispersom é exercitada engadindo-se-lhe a transferência periódica de cárcere, dado que já passárom polos penais espanhóis de Soto del Real (C.P. Madrid V), Brieva (Ávila), Navalcarnero (Madrid IV) e Cáceres. Tamém o regime FIES aplicado habitualmente à(o)s pres@s polític@s coarcta as suas relaçons com o meio exterior,sofrendo a censura e restriçom das comunicaçons (tanto orais quanto escritas), denegando-se-lhes visitas com algumhas pessoas ou contacto telefónico. LIBERDADE, porquanto o regime de prisom preventiva aplicado a Gomes e Caamanho desde o momento da sua queda contradi a própria legalidade espanhola, que afirma que os temas judiciais concernentes às pessoas presas “serám tratados polos tribunais com especial preferência”. No entanto, as leis penitenciárias espanholas permitem que um/ha pres@ se atope até 4 anos na cadeia sem mediar sentença condenatória. Lembramos que a Audiência Nacional de Madrid já denegou duas vezes a petiçom de liberdade provisional para Gomes e Caamanho solicitada polas suas defesas, entanto @s mantém em prisom sem juízo. Estas reivindicaçons de base vinhérom sendo espalhadas ao longo da Galiza em multidom de circunstáncias: participaçom do nosso Organismo em palestras sobre a história d@s pres@s nacionalistas galeg@s ao longo das últimas décadas, socializaçom do trabalho anti-repressivo em prol d@s pres@s nas diversas manifestaçons e convocatórias de rua que diferentes colectivos e associaçons realizárom no País nestes meses, celebraçom de ceas e jantares reivindicativos por várias comarcas,trabalho de denúncia nas ruas(pintadas, reparto de material, murais, faixas), etc. ITINERÁRIO DA MARCHA DE CEIVAR NA NOITE DO SÁBADO VINDEIRO. A marcha sairá da Corunha quando os relógios anunciarem o iniciar do domingo 17, da estaçom de autocarros. Umha hora despois, está prevista a partida da capital galega (01:00 h, do estacionamento de autocarros do compostelano colégio Lasalle, na parte traseira do mesmo). Posteriormente,a marcha passará pola cidade de Vigo, onde mais participantes se sumarám ao acto (02:45 h, estaçom de autocarros). A seguir,irá-se por Portugal para aparecer na manhá do domingo 17 de Dezembro perante o penal de Cáceres, lugar onde se atopa o preso Ugio Caamanho. A correspondente concentraçom ante o cárcere de destino da presa Giana Gomes efectuará-se polo meio-dia ou primeira hora da tarde do mesmo dia, antes de a marcha iniciar a viagem de regresso cara ao País (17h): Ourense-Vigo-Compostela-Corunha serám os pontos de regresso por que se passará. O preço da viagem está estipulado em 30 E por pessoa, que quem desejar acudir à marcha pode abonar no momento de subir ao autocarro. Contacto coa organizaçom do acto: ceivar@ceivar.org Assi mesmo, animamos a todas as pessoas que nom puderem acudir às manifestaçons às cadeas espanholas a enviarem da distáncia o seu apoio solidário para os destinos actuais do preso e da presa independentista: GIANA RODRIGUES GOMES Centro Penitenciario de Brieva Módulo azul Carretera de Vicolozano Apartado 206 Código Postal 05194 Brieva, Ávila Espanha UGIO CAAMANHO SAM-TISSO Centro Penitenciario de Cáceres Carretera de Trujillo, s/n Apartado 480 C.P.10004 Cáceres Espanha