O cidadám galego Pablo Carral será entregado a Baltasar Garzón na ‘Audiência Nacional’

Segundo vimos informando, o cidadám galego residente em Euskal Herria que está sendo objecto dumha “montagem policial”, como coincidem em qualificar vizinh@s e companheir@s do detido, será transferido a Madrid amanhá e posto a disposiçom judicial na sala 5 da Audiência Nacional que preside o ‘superjuíz’ Baltasar Garzón. Pablo C. C. foi detido quando colava cartazes sobre a política urbanística da câmara municipal oreretarra e acusado de incendiar a estaçom de comboio da localidade. A acusaçom da Ertzaintza contra o nosso compatriota está inzada de inexactitudes. Informaçons que nos remitem pessoas próximas à família do jovem burelense apontam que onte foi conduzido à sua morada por agentes da Polícia Autonómica basca para proceder ao registo desta. O registo policial da vivenda coincidiu com a rolda de imprensa oferecida pola advogada Ainhoa Baglietto, um vizinho e a companheira do jovem galego. Um impresionante dispositivo da brigada móvel da Ertzaintza tomou o bairro de Gaztaño, enquanto @s vizinh@s se encaravam com os agentes bascos da repressom gritando-lhes “mentireiros” e “manipuladores”. À hora de escrever-se esta informaçom, o cidadám galego, que foi detido junto a outro companheiro que colava os cartazes informativos com ele, Roberto Benito, vai caminho de cumprir 48 horas de detençom incomunicada sem que familiares, amig@s e advogada saibam absolutamente nada sobre o seu paradeiro e estado físico e psíquico. Paulo Carral é, como informamos, membro da rádio livre oreretarra Zintzilik Irratia, activista da associaçom de vizinh@s de Gaztaño e membro do colectivo Elkartzen. Desde o seu trabalho na citada emissora contribuiu a dar a conhecer entre a comunidade galega em Gipuzkoa a situaçom d@s pres@s independentistas galeg@s e os operativos da Guarda Civil contra o MLNG. Comunicado assinado pola vizinhança de Orereta perante a montagem policial Hoje às 20:00 celebrará-se umha assembleia vicinal informativa em Orereta para dar conta @s assistentes sobre a evoluçom da situaçom. Queremos chamar a atençom sobre a gravidade do presente caso, umha vez que, dada a catadura moral e política do juíz Baltasar Garzón e a sua absoluta supeditaçom às directrizes políticas do Executivo de turno, poderia concluir no ingresso em prisom do cidadám galego residente em Euskal Herria. A vulneraçom mais primária da presunçom de inocência informa as presentes detençons do princípio até a final. Reproduzimos traduzido e na íntegra o comunicado redigido no dia de onte pola vizinhança do bairro oreretarra de Gaztaño ante a montagem policial: Boa tarde e obrigad@s por virdes, Depois de escuitar o dito sobre as detençons de Pablo Carral e Roberto Benito, os aqui reunidos nom vimos contar a versom da família, mas a contar a verdade dos factos. Antes que nada queremos denunciar a sistemática manipulaçom realizada polos meios de comunicaçom sem qualquer tipo de contraste. – Os meios de comunicaçom relacionastes Pablo Carral e Roberto Benito com os sucessos da queima da estaçom de Euskotren (Topo). – Dixestes que Pablo e Rober escapavam da acçom do Topo. – Manipulastes a verdade, dizendo que levavam com eles um bidom de 5 litros. A Ertzaintza nom diz que Pablo e Rober levassem qualquer bidom. A versom da Ertzaintza nom diz que estiveram escapando da acçom do Topo. Segundo a versom da Ertzaintza fôrom detidos 5 minutos após a acçom do Topo. A garrafa foi encontrada mais tarde. Ante esta situaçom, e trás denunciar a mencionada manipulaçom, queremos também denunciar a montagem policial que estám a sofrer Pablo e Rober. As detençons já fôrom anunciadas de antemao por Miren Azcarate, “estes sucessos suporám o cárcere”, esta é a achega do PNB e outros partidos ao processo que se está intentando abrir em Euskal Herria. Os familiares, vizinhos/as e amigos/as de Pablo e Rober queremos deixar claro a toda Euskal Herria que todo é mentira. – Pablo e Rober encontravam-se reunidos na associaçom de vizinhos de Gaztaño quando sucedeu a acçom do Topo. – Trás a reuniom saírom colar uns cartazes. Tras colar uns poucos, apareceu umha patrulha da Ertzaintza e detivo-os. – Nom tenhem nada a ver com estas acusaçons. – Temos testemunhas que afirmam o seguinte: – Que estavam colando cartazes. – Que os mesmos ertzainas se levárom alguns destes cartazes. – Que nunca sobem do Topo ao bairro colando cartazes, senom que se dirigiam face o Topo colando os cartazes, e que fôrom detidos a uns 500 metros do Topo sem que soubessem nada do ocorrido ali. -Que a garrafa ou bidom foi encontrado a 500 metros de onde fôrom detidos, justo em direcçom contrária. Vendo toda esta manipulaçom e montagem policial, e conhecedores de que eram umhas detençons anunciadas, medo nos dá pensar que cartazes lhes vam endosar, e até onde vai chegar a manipulaçom. Ante esta situaçom exigimos que Pablo e Rober sejam postos em liberdade imediatamente, e apresentaremos a lista de testemunhas ante o julgado. Vimos aqui a desmentir as acusaçons polas que prendérom Pablo e Rober, e a contar a verdade dos factos. Familiares e vizinhos/as do bairro de Gaztaño