Ceivar denuncia a linchagem mediática a que está sendo submetido o patriota Antom Garcia Matos ‘Toninho’

Conhecemos desde há tempo a catadura ética e política que impera nas principais empresas de comunicaçom presentes na Galiza. A vileza dos ‘líderes de opiniom’ e de parte dos ‘profissionais da informaçom’, a sua supeditaçom canina ao poder político e policial e as suas estratégias e a vulneraçom permanente do seu imaginário código deontológico, fam-se especialmente evidentes em momentos de crise, quando o conjunto da sociedade se polariza e posiciona por volta de factos inusuais que alteram a ‘normalidade democrática’. Se foi nojento presenciar o comportamento dos meios há agora quase um ano, quando dez patriotas galeg@s eram julgados e sentenciados como ‘terroristas’ por diários, cadeias de TV, emissoras radiofónicas e webs ‘oficiais’, enquanto a própria Audiência Nacional de Espanha decidia a sua posta em liberdade, a linchagem informativa de que está sendo objecto o patriota galego Antom Garcia Matos ‘Toninho’ é a demonstraçom manifesta de como, quando os ‘profissionais da informaçom’ escrevem ao ditado de quartéis e esquadras policiais, todo é possível. Ser independentista é delito? Nom se contrastam as versons. Nom se dá voz à parte que se criminaliza, acusa e sentencia, seja umha pessoa, umha organizaçom ou umha ideologia. Nom se respeita o princípio de veracidade informativa difundindo-se qualquer bazófia que traia o carimbo oficial. As falsidades e inexactitudes da informaçom som notórias. Ousa-se afirmar que “a Guarda Civil tem controlados os grupos independentistas”, como se organizar-se para luitar pola soberania nacional for um delito. Julga-se e sentencia-se, vulnerando a presunçom de inocência e colocando o acusado na diana da acçom policial, trás demonizá-lo convenientemente a nível social. ‘Toninho’ está sendo condenado desde que o passado 11 de Setembro o diário ultradireitista ‘La Razón’ dava o pistoletaço de saída à caça furiosa da sua pessoa. Independentemente das acçons legais que o nosso organismo desenvolverá para contestar o julgamento mediático deste cidadám galego, e da nossa leitura sobre o papel político de primeira ordem que jogam os meios para impedir o abrolhar dum movimento sócio-político autodeterminista forte e com presença social, queremos afirmar aqui o nosso reconhecimento a Antom Garcia Matos ‘Toninho’, home bom e generoso e militante que se por algo é conhecido e reconhecido neste País, é polo seu profundo amor e compromisso incondicional com a defesa desta Terra. Se ser independentista já é delito na ‘democracia’ espanhola de ZP, conviremos em afirmar que somos milhares as pessoas que já estamos delinquindo.