Interior nega-se ao pago dos fármacos a pres@s com Hepatite C

mujeres1_smallO Ministerio del Interior está tratando de eludir o pago dos medicamentos contra  a Hepatite C para as/os presas/os infetadas/os por este virus. O Governo de Madrid pretende que seja cada administraçom autonómica a que faga fronte aos tratamentos que rondam entre os 24.000 e 40.000 euros e já levou ante os tribunais às comunidades que se resistem a pagar das suas arcas.

A atençom sanitária às/aos presas/os depende do Governo de Madrid (agás em Catalunya) que mantém nas prisons a um serviço médico equivalente à atençom primária. Quando as/os reclusas/os precisam assistência mais especializada som deslocadas/os a um hospital em virtude dum convénio entre Instituciones Penitenciarias e as Comunidades Autónomas. O acordo contempla que se a/o presa/o precisa ingresso hospitalário seja a Comunidade quem faga fronte ao pagamento mas se os especialistas prescreven fármacos de uso ambulatório (que se poidam tomar na cadeia) é Interior quem os merca e os envia a prisom. Este seria o caso da Hepatite C como também o som os tratamentos contra o VIH.

A relaçom entre as CC.AA e Interior polo custe sanitário sempre foi tensa mas o elevado preço dos medicamentos contra a Hepatite C desatou um conflito que já está nos tribunais. Em Andalucía e Extremadura a Justiça já lhe deu a razom e obriga a Interior a pagar o tratamento mas Interior optou por aguardar que o Tribunal Supremo se pronuncie para começar a efetuar os pagos.

Namentres som as/os reclusas/os as/os que levam a pior parte desta desputa judicial. Ademais os índices de afetadas/os por esta enfermidade som muito elevados, estima-se que mais de 16.000 internas/os estám infetadas/os das/os 65.000 presas/os que há no Estado Espanhol. A Hepatite C é umha enfermidade mortal e que de nom receber tratamento nas suas primeiras fases produz graves deterioros físicos irreversíveis.

Desde o Organismo Popular Anti-repressivo CEIVAR denunciamos esta praxe de “passar-se a pelota” entre CC.AA e Interior namentres as/os presas/os estám falecendo cada dia por enfermidades curáveis e tratáveis e assinalamos ao Estado como responsável de cada morte evitável dentro dos seus muros.