Governo Espanhol pretende isolar socialmente ás presas políticas incluso quando a condena esteja cumprida

Até o dia de hoje todas as presas ás que se lhe concedera a liberdade de prisom tinham direito a perceber umha prestaçom contributiva no caso de que estiveram em situaçom de reclusom durante mais de seis meses. O subsídio era de 426 euros e com umha duraçom de seis meses.

A partir do 01 de saida_prisomjaneiro deste ano, o Governo Espanhol apoiado por UpyD, introdujo umhos cámbios a través dumha enmenda á Ley de Presupuestos Generales de 2014. Esta modificaçom dicta que os presos políticos para aceder ao subsídio: “tendrán que satisfacer con sus rentas y patrimonios presentes y futuros la responsabilidad civil del delito, mostrar signos inequívocos de haber abandonado los fines y medios terroristas, y haber colaborado activamente con las autoridades, lo que podrá acreditarse mediante una declaración expresa de repudio de sus actividades delictivas y de abandono de la violencia y una petición expresa de perdón a las víctimas de su delito, así como por los informes técnicos que acrediten que el preso está realmente desvinculado de la organización terrorista y del entorno y actividades de asociaciones y colectivos ilegales que la rodean y su colaboración con las autoridades”.

Ademais, há umhas horas conheciamos que a Ejecutiva de Rajoy já pujo em mãos de juristas e da Advogacia do Estado avaliar as possibilidades para impedir, mediante umha reforma da Ley Orgánica del Régimen Electoral General (LOREG), que os presos políticos poidam ser alcaldes.

Estas duas novas medidas suponhem o intento de tratar de isolar ás presas políticas desde a via económica mas também incidindo na humilhaçom e em que reneguem dos valores polos que estiverom tantos anos cumprindo duras condenas. O Governo quere que os presos se desvinculem do seu entorno político e que colaborem com as forças repressoras.

Finalmente o sufrágio passivo é anulado de por vida e demostra a qualidade da democrácia espanhola já que umha pessoa, polo mero facto de ter estado na cadea por qüestons políticas, nom poderá ser eleita ainda que a vizinhança assim o decida.

Com estas recentes dispossiçons o objetivo é claro: perseguir, denegrir, marcar e sinalar ás pessoas comprometidas activamente com umha causa. Na nossa mão, na de cada umha de nós, está que isto nom seja umha realidade e que a solidaridade seja mais forte que a repressom.