O preso independentista Ugio Camanho vem de começar umha série de medidas de protesto pola sua situaçom no cárcere de Dueñas.

Desde o seu ingresso no cárcere de Dueñas (Palencia) o 14 de Abril Ugio Caamanho vem sofrendo um progressivo deterioro nas condiçons penitenciárias a instáncias de “Instituciones penitenciarias”. Onte, 20 de Maio, o militante independentista começou umha série de protestos para enfrentar esta situaçom degradante. Medidas punitivas contra Ugio. Classificaçom. É à prisom a quem corresponde normalmente classificar os presos. Assi em Teixeiro Ugio estava em 2º grau, igual que na prisom de Valdemoro. Mas na de Dueñas tem a classificaçom como preso em 1º grau, quando deveria estar em 2º grau, o que conlevaria umha melhora na sua situaçom. A classificaçom veu imposta diretamente de Madrid, de Instituciones Penitenciarias. A justificaçom? Alegar a pertença de Ugio a umha suposta “organizaçom terrorista” (organizaçom que na sentença nom aparece por nengures), e a umha suposta “trajetória penitenciária irregular” (quando tem zero partes desde a sua segunda entrada em prisom). Instâncias. Das numerosas instâncias apresentadas por Ugio ante a Direçom da prisom só respondérom a umha. As restantes simplesmente foram ignoradas, como por exemplo nas que pedia o uso dum flexo, poder ter um xadrez, e outras petiçons tam “insensatas” como estas. Visitas e vises. Já anteriormente, nas cadeias de Teixeiro e Valdemoro, só lhe reconheceram a lista de visitas d@s amig@s poucos dias antes de ser transladado, co que evitavam a efectivizaçom das visitas. Actualmente, em Dueñas, a falta de resposta às instâncias do companheiro provoca que tenha problemas na planificaçom das visitas (imprescindível para que se podam concretizar). Quanto aos vises a situaçom é pior: para evitar que Ugio poda ter vises chegam ao extremo de rechaçar documentos oficiais coa escusa de estarem escritos em galego, o que é umha manifesta falta à sua lei. Como resultado nom pudo desfrutar dos vises aos que de momento tinha direito. Provocaçons dos carcereiros. Insultos, faltas de respeito, ameaças por parte do chefe de segurança, quem deixou claro que a “lei” é a dos carcereiros e que estám dispostos a saltarem-se as suas próprias normas para mais castigarem ao prisioneiro político galego. O “educador social” da prisom negou-lhe a possibilidade de participar num curso de enquadernaçom alegando que nom tem destino ali (quer dizer, que nom colabora em tarefas para os carcereiros), o qual é umha manifesta ilegalidade contrária à jurisprudência do Tribunal Constitucional espanhol. Cartas. Algumhas cartas “desaparecem” e nom chegam, outras chegam em tempo e muitas mais chegam com umha demora superior à regulamentar. Tempo para comer. Só lhe dam 2 minutos (si, dous!) para comer, retirando-lhe a comida umha vez passado o tempo. Nesta breve estáncia no cárcere de Dueñas, o preso indepedentista apresentou doze denúncias ante o Julgado de Vigiláncia Penitenciária. Além destas denúncias, e desde onte, Ugio Caamanho começou umha série de chapeos (nom abandona a cela nas horas de pátio,.) e umha suspensom de comunicaçons que afectarám à correspondência, às visitas e às comunicaçons telefónicas. PRISOM DE DUEÑAS, CENTRO DE EXTERMÍNIO!! INSTITUCIONES PENITENCIARIAS, TORTURADORES!! LIBERDADE INDEPENDENTISTAS!!