Reporteira de [Gzvídeos] é processada por filmar a ‘Cadeia Humana pola Liberdade dos Presos Independentistas’ em 2008

A persecuçom governamental do colectivo de informaçom audiovisual [Gzvídeos] leva umha segunda activista aos julgados. Se no passado Junho denunciavamos o procedimento administrativo aberto contra o câmara Heitor B. pola ‘Subdelegación del Gobierno de España’ em Ponte Vedra, agora é Zélia G. quem será julgada por filmar a Cadeia Humana pola Liberdade d@s Pres@s Independentistas ‘08. A Polícia espanhola acusa a activista de gritar a palavra-de-ordem “ETA: mátalos!” (sic) quando desenvolvia o seu labor profissional. A acusaçom carece, como no procedimento administrativo que noticiamos no passado mês de Junho, de qualquer prova documentar. Trata-se apenas da palavra de funcionários policiais que acusam à reporteira dumha prática que, à vista do ordenamento legal vigente, poderia incluso tipificar-se como “apologia do terrorismo” e ser sancionada na ‘Audiencia Nacional’ com penas de prisom. No entanto, a finalidade da denúncia policial e do presente processo judicial tenhem uns objectivos punitivos mais limitados. Perseguir o mensageiro De Ceivar valorizamos que a presente denúncia policial, e o juízo a que dá origem, enquadram-se na persecuçom dum trabalho informativo capaz de fazer visíveis massivamente reivindicaçons, luitas e repressons produzidas em todo o território nacional. Neste sentido, o trabalho anti-repressivo e a solidariedade com os presos e presas independentistas galegas vírom-se beneficiados em distintas ocasions polo labor de socializaçom que desenvolve [GZvídeos]. Queremos apontar, por outra parte, que a acusaçom vertida contra a activista de [GZvídeos] pola Polícia espanhola entra de cheio no reino da política-fiçom e da invençom policial, umha vez que, nem na ‘Cadeia Humana ‘08’, nem em nengumha actividade organizada por Ceivar, se reivindica a intervençom de organizaçons estrangeiras na conflitividade social e política galega. A falsidade dos cárregos que se imputam a Zélia G. deixa a nu neste caso tanto a natureza das práticas das FSE como os objectivos reais que persegue este processo. Acusaçom que tende a fazer-se comum Ao fio desta informaçom, destacar também que a atribuiçom a activistas sociais e sindicais do grito “ETA: mátalos!”, como prática que traz consequências judiciais e/ou administrativos, está-se a estender desde a ‘Delegación del Gobierno de España’. De Ceivar temos constáncia de que dezenas de expedientes administrativos abertos na comarca de Vigo contra a luita dos trabalhadores do Metal asseguram, também, que est@s gritavam a citada palavra-de-ordem. Recordar neste sentido que também militantes do organismo popular anti-repressivo tenhem abertos processos judiciais similares ao descrito por acusaçons policiais similares às aqui descritas e coincidentes com a celebraçom da citada actividade anual de Ceivar. Despregamento dumha faixa Coincidindo com o processo judicial, militantes e voluntári@s despregarám umha faixa no exterior dos julgados compostelanos para denunciar o carácter político e de persecuçom do exercício da liberdade de expressom do presente juízo. A convocatória é às 9:45 h. AM ante os julgados de Compostela. Mais umha vez, pretendemos através da nossa intervençom que as dezenas de processos judiciais e administrativos que cada mês se iniciam na Galiza contra militantes e activistas polític@s e sociais nom ganhem carta de ‘normalidade’ e tenham à sua frente umha denúncia explícita da repressom política e as suas finalidades. Caso anterior Anexamos ao pé da notícia a ligaçom onde se informa de um outro processo, este de tipo administrativo, iniciado por Delfín Fernández contra o reporteiro deste colectivo de informaçom audiovisual Heitor B. Recomendamos a sua re-leitura como exemplo de falsificaçom governamental da realidade e evidência da intencionalidade política última que impulsiona estes processos. BASTA JÁ DE REPRESSOM! SOLIDARIEDADE COM [GZvídeos]!