Justiça valorizou ilegalizar a candidatura às Europeias na que vam independentistas galegos por presunta vinculaçom ao MLNB

Com os lentes à procura da “Conexom Basca” que o permita aos olhos da antidemocrática Lei de Partidos, as mais altas esferas judiciais e policiais espanholas estivérom a pescudar nestes dias caminhos para possível a ilegalizaçom da candidatura ‘Iniciativa Internacionalista’. Polícia espanhola, ‘Guardia Civil’, ‘Tribunal Supremo’ e Fiscalia manejárom informes que procuram vetar a participaçom eleitoral dumha listagem apoiada por diversos movimentos de liberaçom nacional e social de territórios sob jurisdiçom espanhola na que aparecem militantes de CGT, ‘Corriente Roja’, Izca, etc. O aborrecido argumento é que, “detrás da candidatura”, se poderia encontrar a organizaçom independentista basca Batasuna, ilegalizada no Estado espanhol e, em cámbio, legal no francês. Segundo informaçons publicadas onte pola ‘Cadena Ser’, a Fiscalia do Estado encarregou às FSE um informe que já está nas maos do TS. A conclusom policial final é que “a esquerda abertzale nom é promotora desta candidatura” –dado que seria suficiente para a sua ilegalizaçom!-, mas apontam também que o MLNB “poderia pedir a última hora o voto para esta coaligaçom de Castela” (sic). A pescuda das FSE assegura aliás, segundo o citado meio espanhol, que “a esquerda abertzale reconhece através das suas páginas habituais em Internet, ter mantido contactos (sic) com esta candidatura” e assegura que, nas últimas semanas, através de sítios web “como Indymedia”, o MLNB teria feito um “chamamento a cárregos eleitos locais para avalizar a listagem” encabeçada polo dramaturgo madrileno exiliado em Euskal Herria Alfonso Sastre e que conta com Doris Benegas, dirigente de ‘Izquierda Castellana’, como número 2 da candidatura. Aparente confusom Segundo a fonte citada, as pescudas policiais iniciadas para vincular com o MLNB esta candidatura na que participam também independentistas galegos encontrárom contradiçons surpresivas porque entre os 50 cárregos eleitos que já avalizárom a listagem ante a JEC aparecem membros do PCE, IU, sindicalistas, professores da ‘Universidad Autónoma de Madrid’ e “algum membro do PSOE e incluso do PP”. Som precisamente estas últimas presenças as que, sempre segundo a ‘Ser’, “figérom duvidar à Polícia de que a esquerda abertzale o intente por esta via”. A mesma fonte assegura que “a dia de hoje é a candidatura que mais se está estudando” e, demonstrando a intencionalidade última que impulsiona toda a investigaçom policial, afirma-se sem rubor que pode ser que “resulte praticamente impossível impugná-la”. A listagem apresentou-se publicamente em Madrid no passado dia 17 de Abril, Dia Internacional de Apoio aos Presos e Presas Políticas, e registou-se na passada terça-feira 5 de Maio na ‘Junta Electoral Central’. Presença de independentistas galegos A candidatura ‘Iniciativa Internacionalista’ conta com a presença de quatro militantes independentistas galegos. Trata-se de Xosé Luís Méndez Ferrín (nº 6), , Xan Carballo (nº 16). Manuel Besteiro (nº 33) e César Lago (suplente). No apartado de Direitos Políticos do seu programa, a candidatura assegura que “reivindicamos os direitos negados polo regime actual, entre os que há que destacar o direito de todos os povos a decidir de forma soberana o seu futuro, e nom como un feito ailhado senom como um direito permanente, é dizer o direito de autodetrminaçom. O direito de cada povo a decidir a sua forma de governo e à normalizaçom da sua lingua e a sua cultura nacionais”.