Justiça espanhola pede 3500€ para dez activistas de ‘A Ria nom se Vende’ por “proferir apupos” contra as FSE

Delfín Fernández (PSOE), responsável pola ‘Subelegación del Gobierno de España’ em Ponte Vedra, possivelmente passe à história da repressom dos movimentos sociais na comarca de Vigo como um dos políticos que mais destacou na utilizaçom da repressom económica como instrumento de desgaste das luitas populares. Dez activistas de ‘A Ria nom se Vende’ que em Setembro participaram na ‘Reconquista de Toralha 2008’ fôrom julgados neste 30 de Março por “proferirem apupos” contra agentes das FSE. A petiçom fiscal alcança 3.500€ de sançom. Os factos julgados em Vigo remetem-nos para 13 de Setembro de 2008 quando mais de 300 pessoas convocadas polo colectivo Xogo Descuberto participavam na ‘Reconquista de Toralha 2008’. Esta mobilizaçom reivindica anualmente o domínio público da ilha e a livre circulaçom no seu interior e denuncia através do caso paradigmático de Toralha a especulaçom urbanística na Ria, da que a ilha é símbolo desde a década de 70. Naquela altura, a manifestaçom foi recebida por um nutrido cordom policial que identificou a e bateu em vários manifestantes, iniciando o processo repressivo que agora se materializa em juízo. Segundo denuncia a rede de colectivos e associaçons implicadas na luita contra a especulaçom, este juízo é “mais um passo no caminho de criminalizaçom e acossa que se vem produzindo face esta rede” por parte da instituiçom que preside o ‘socialista’ Delfín Fernández. De facto, a ‘Subdelegación del Gobierno de España’ em Ponte Vedra sancionou A Ria nom se Vende por valor de 9.250€ durante 2008 como resposta a diversas mobilizaçons convocadas pola plataforma ambiental. A atitude criminalizadora do mando policial ‘socialista’ fijo-se evidente no período referido com o deslocamento de unidades policiais aos principais actos promovidos por A Ria nom se Vende e a rede nacional GNSV. Livre absoluçom dos polícias Enquanto a Fiscalia do Julgado nº 6 de Vigo se aplicava a fundo para afogar economicamente A Ria nom se Vende, solicitando penas económicas inassumíveis, demandava a livre absoluçom dum agente da Polícia espanhola acusado de agredir um dos manifestantes. Apontar, como dado que evidencia o duplo raseiro com o que mede o Julgado nº 6 de Vigo, que no processo se apresentárom vários partes médicos de lesons produto das agressons policiais daquel dia. O juízo ficou visto para sentença que se anunciará proximamente.