Defensores do “bilingüísmo harmónico” demonstram a sua autêntica natureza protofascista

Com a celeridade com que estám a se desenvolver os acontecimentos nas últimas horas, e à espera da situaçom em que se encontram @s militantes Narciso, Ghano, Bernardo, Diego, Vreixo, Laura, Abrahám, Xane, Sánti e Carlos, queremos fazer um pequeno impassse, ante a unánime campanha mediática de manipulaçom sobre os factos acontecidos onte, para descrever sequer certos factos que demonstram a autêntica natureza dos presuntos defensores dumha “libertad” abstracta que nom entende de direitos colectivos que se manifestárom onte na nossa capital. Dizer, brevemente, que a violência policial desatada onte em Compostela foi apoiada e coreada por centos de manifestantes com palavras-de-ordem tam sugerentes como “Mátalos”, dirigidas aos polícias que se assanhavam com activistas pró-galego caídos ao chao, ou a significativa “Como em Chile, tirar-los al mar” e, incluso, vivas ao anterior Chefe do Estado espanhol. Queremos assinalar também, para quem ainda quiger ouvir, envolvid@s como estamos numha nova campanha de satanizaçom do nacionalismo mais combativo, que enquanto as FSE protegiam a marcha que vindicava a liquidaçom da nossa língua nacional converteu numha actividade de risco qualquer exibiçom de defesa do galego, demonstrando que a liberdade de expressom é um bem que só se concede a uns poucos. Assim, por exemplo, é de assinalar que três das pessoas que neste momento permanecem nos calabouços, tratárom de exprimir de modo irónico –disfarçadas de vacas- o seu acordo com os objectivos que pregonava a marcha espanholista. Mais umha vez, temos que contemplar no nosso próprio chao como milhares de pessoas deslocadas de outras partes do Estado e os sectores filofascistas da nossa própria sociedade –com presença notória de importantes cárregos do PPdeG- tomam a rua no meio dumha exibiçom de violência para reclamar nada menos que a anulaçom dos mínimos avanços institucionais alcançados pola nossa língua e o avanço dum processo de substituiçom lingüística que encontra à sua frente o nacionalismo combatente. Cremos interpretar o sentir de milhares de galegos e galegas de naçom quando afirmamos que nem a repressom nem a violência vam rematar com os desejos que este povo tem de ser e de seguir sendo. Poderám mentir, bater, enganar, deter, manipular, etc., mas a nossa decisom de sermos galegos e galegas com todos os direitos que isto implica, jamais vai ser afogada pola violência das FSE e a manipulaçom duns meios de difusom que, mais umha vez, se colocam da parte dos inimigos deste País. ADIANTE NA DEFESA DA NOSSA LÍNGUA! GALICIA BILINGÜE FORA DA GALIZA! LIBERDADE PARA @S DETID@S!