Polícias espanhóis carregam brutalmente contra a ‘XIV Rondalha da Mocidade com a Bandeira’

A tentativa de afogar as reivindicaçons independentistas galegas através do emprego da violência e a pressom policial estivo presente durante toda a jornada de 24 de Julho, na que desde 1994 sai à rua a mocidade independentista. Além do estado de sítio a que se viu submetida a capital, na véspera do Dia da Pátria as forças de ocupaçom demonstravam que existe umha tentativa clara por parte do Governo espanhol de impedir que a juventude combativa tome as ruas nessa jornada de luita já referencial no nosso calendário anual. Momentos antes de se iniciar a ‘XIV Rondalha da Mocidade com a Bandeira’ dezenas de efectivos ‘antidistúrbios’ atuiam as ruas Perguntoiro e Acivecharia para evitar que a marcha anual da AMI descorresse polo casco histórico. Por segundo ano consecutivo pissoteiava-se com o emprego da violência institucional o direito de manifestaçom e a liberdade de expressom da mocidade independentista galega. Sob um clima de forte tensom, a marcha juvenil partia com dezenas de fachos acessos desde a Praça Salvador de Parga enfilando a Praça do Pam onde se encontrava o primeiro ‘muro’ policial. Ante a impossibilidade de circular livremente polas ruas, que é imposta à força por segundo ano consecutivo, umha dirigente da AMI comunicava aos e às assistentes que ali rematava a mobilizaçom, animando a seguir-se mobilizando “porque o 24 é um dia de luita pola independência”. Momentos depois –olhar a imagem que nos cede gzi/jos_content- os ‘antidistúrbios’ espanhóis carregavam contra @s manifestantes provocando um primeiro repregamento e posteriores enfrontamentos entre jovens independentistas e polícias em diversos pontos do casco histórico. Ordem de nom fazer detençons e multidom de respostas à carga A primeira carga policial produzia-se na Praça do Pam, sendo espancadas no chao várias pessoas caidas. Contodo, a força de ocupaçom espanhola, ao igual que em 2007, tinha provavelmente ordens de nom praticar detençons e procurava apenas, para além de impor a tradiçom de que a mocidade independentista nom se manifeste no 24 de Julho, ‘despejar’ a rua para que os milhares de pessoas que transitavam por Compostela nom conhecessem a existência da reivindicaçom nacional galega. À primeira carga e o disparo de dezenas de bolas de goma por parte dos ‘antidistúrbios’ contra as aproximadamente 200 moças e moços independentistas, seguírom lançamentos de garrafas, cargas parciais em distintos pontos da zona velha, curtes do tránsito e, inclusivamente, o ataque à luna principal do diário ultraconservador ‘El Correo Gallego’, que apesar de se encontrar no centro do dispositivo de segurança policial era alcançado por activistas encapuçados. A presença policial fijo-se ostensível ao largo de toda a noite por meio de veículos, pequenas concentraçons de polícias em lugares estratégicos e parelhas com escudo e ‘peloteiro’ apostadas em diversos pontos. Registos e identificaçons Por sua parte, um cento de jovens convocados pola organizaçom juvenil independentista Briga manifestárom-se pola zona velha envolvidos num forte dispositivo policial. O ponto de encontro marcado por esta organizaçom juvenil estava tomado polas FSE, que procedérom a registar e identificar @s jovens que respondiam à citada convocatória sob a palavra-de-ordem ‘Contra Espanha e o Capital. Desobediência e Resistência’. Aliás, segundo informa o web da formaçom juvenil, polícias espanhóis agredírom os jovens que portavam a faixa de cabeça quando a mobilizaçom se aproximava da Praça da Galiza.