Justiça espanhola solicita 8000€ de multa a dous activistas de ASK por desdobrar faixa em solidariedade com o Curdistám

A regressom que nos últimos anos experimentamos em matéria de direitos e liberdades da mao do Executivo ‘socialista’ espanhol conheceu nesta semana dous novos casos paradigmáticos. A Justiça espanhola solicitava duas sançons de 4000€ para dous activistas da Associaçom de Solidariedade com o Curdistám (ASK). A acusaçom que pesa sobre ambos é desdobrarem umha faixa com a legenda ‘Freedom for Kurdistan’ no encontro futebolístico entre o Celta e o Fenerbaçhe turco celebrado em Vigo em 31 de Novembro de 2006. A apariçom da faixa supugera no seu dia a interrupçom do sinal televisivo na Turquia. Este processo repressivo, que tem no seu cerne o exercício da liberdade de expressom e as políticas da UE em relaçom ao Estado fascista turco, originava-se a iniciativa da ‘Subdelegación del Gobierno de España’ em Ponte Vedra que, seguindo as jos_content directrizes que riscam de “agressom” ou “desordem pública” qualquer protesto, riscou a denúncia do genocídio curdo de “violenta”. Efectivos da Polícia espanhola retiravam a faixa solidária quinze minutos após se iniciar o encontro desportivo e abriam um expediente administrativo a dous activistas de ASK que se encontravam nas imediaçons desta implicando-os num “altercado” inexistente. Segundo relatam fontes da ASK, tratárom durante mais de um ano de “provar o ridícula que resultava esta sançom (…) e o absurdo de acusar de conduta “violenta” aos que reclamam justiça, respeito e democracia para um povo que conta com centos de milhares de mortos por reclamar os seus direitos mais fundamentais”. No entanto, a ‘Subdelegación del Gobierno de España’ em Ponte Vedra, que preside Delfín Fernández (PSOE), ignorou os três recursos interpostos contra a sançom sem alegar consideraçons jurídicas. Finalmente, o ‘caso da faixa’ remata nada menos que no ‘Ministerio de Interior’ espanhol. Madrid mantém as acusaçons Recentemente, o departamento espanhol de Interior resolvia manter as acusaçons da ‘Subdelegación del Gobierno’ em Ponte Vedra em base à “presunçom de certeza dos agentes da autoridade”. Como resultado, Interior resolve que “pola norma administrativa relativa à prevençom da violência nos espectáculos desportivos, os altercados produzidos (?) e a sua participaçom nos mesmos som constitutivos de infracçom grave” traduzível nas sançons apontadas. Citar, como dado significativo do presente processo, que o expediente policial do encontro desportivo admite que em nengum momento se produzírom os “actos violentos” de que fala ‘Interior’. Turquia suspendeu o sinal televisivo Da ‘desproporçom’ do processo e das suas implicaçons a nível internacional dá clara testemunha o facto de que, quando a faixa ‘Freedom for Kurdistan’ apareceu no estádio de Valaídos em 31 de Novembro de 2006, a Polícia espanhola procedia à sua retirada imediata e a TV turca interrompia o sinal da emissom naquel país, segundo informa a Ceivar a ASK. Dado o interesse dos estados da UE por maquilhar o carácter fascista do Estado Turco, com a vista posta na sua futura integraçom, o que seria um incidente intranscendente virou provavelmente em exigência diplomática que remata agora em maos do ‘Ministerio de Interior’. Assinalar, finalmente, o paralelismo entre esta persecuçom da solidariedade internacional com um povo massacrado com a prática que o Estado espanhol desenvolve em casos similares quando a sua política de repressom, tortura e ilegalizaçons em Euskal Herria é denunciada por TVs, rádios e colectivos cidadáns de outros países da UE ante a presença neles de autoridades espanholas. Em ambos casos, espanhol e turco, a solidariedade internacional com povos que tenhem vulnerados os seus direitos por estes Estados nom democráticos é motivo de inquietaçom para as autoridades respectivas. Data de juízo e solidariedade A data para o juízo dos activistas da ASK ainda nom está fixada. Contodo, fazemos desde esta página um chamamento à solidariedade activa, a difundir através de todos os meios possíveis este novo processo repressivo iniciado e continuado desde o PSOE e a mobilizar-se colectivamente quando a data do processamento se faga pública. Está em jogo, mais umha vez, a defesa da liberdade de expressom e também o direito a exprimir a solidariedade do nosso povo com outros povos oprimidos polo imperialismo. Oferecemos o telefone de contacto 652 574 752 publicado no portal Indymedia Galiza para qualquer informaçom sobre este caso, assi como a conta corrente 2080 0000 7 2 0003017604 à que se podem fazer as achegas económicas necessárias para enfrontar os gastos judiciais que implica um processo destas características.