‘Delegado del Gobierno’ proibe as mobilizaçons convocadas para o 8 de Março na Galiza administrativa

Umha nova vulneraçom institucional do direito de manifestaçom e da liberdade de expressom –desenvolvida agora ao abeiro da normativa eleitoral- foi anunciada pola ‘Delegación del Gobierno’ na CAG para o vindouro sábado 8 de Março, Dia Internacional da Mulher Trabalhadora. Segundo a nota de imprensa publicada, a máxima representaçom do Executivo espanhol numha parte do nosso País proibe a celebraçom das mobilizaçons feministas convocadas para esse dia dada a “incidência política que, previsivelmente, teriam essas manifestaçons”. De momento desconhecem-se reacçons a esta proibiçom prevista com antelaçom, umha vez que neste ano a data coincidia com a ‘jornada de reflexom’ para as eleiçons estatais de 9 de Março. A nota das autoridades espanholas explica com umha retórica democraticista nom isenta de certa infravalorizaçom da capacidade intelectual da cidadania galega que esta jornada tem como funçom “contribuir a umha formaçom de vontade livre” (sic) das pessoas que participam no processo eleitoral e argumenta a proibiçom como umha via para que a citada jornada descorra “sem mensagens nem gestos que, directa ou indirectamente, podam rachar essa neutralidade a respeito do amplo abanico de partidos políticos que concorrem” à farsa eleitoral. Além do carácter fitício dos argumentos expostos pola ‘Delegación del Gobierno’, e independentemente da vigência que tenhem os fundamentos jurídicos expostos, de Ceivar consideramos que existe, de facto, umha suspensom de liberdades democráticas fundamentais que afectará nesse dia milhares de pessoas em toda a Galiza e que vem somar-se à prática dessa instituiçom de vulnerar regularmente os direitos e liberdades formais que nos correspondem como galegas e galegos como tratamos de demonstrar dia-a-dia neste meio de comunicaçom.