A Audiência Nacional espanhola processa @s pres@s independentistas galeg@s.

As pres@s independentistas galeg@s Giana Gomes e Ugio Caamanho comparecêrom onte, precisamente na efeméride de 17 de Abril,quando se comemora o “Dia Internacional d@s Pres@s Polític@s” (acordado na I Conferência sobre Pres@s Polític@s realizada em 2004 em Donosti),perante o tribunal de excepçom espanhol conhecido como “Audiência Nacional”, para a prática das dliligências processuais.Militantes do Organismo Popular Anti-repressivo CEIVAR deslocárom-se da capital galega à Espanha para a ocasiom, assi como o advogado da defesa d@s pres@s. Do Organismo Popular Anti-repressivo Ceivar queremos oferecer umha série de valoraçons e aclaraçons, perante a sucessom de tergiversaçons, nuns casos, e malinterpretaçons noutros, aparecidas nos passados dias em diversos meios de comunicaçom,tanto do sistema como alternativos, inclusive fazendo referência ao nosso Organismo como fonte: Situaçom jurídica d@s pres@s independentistas. 1.-A Giana Gomes e o Ugio Caamanho fôrom onte conduzid@s perante o Julgado Central de Instruçom número 4 da A.N. para lhes ser notificado o seu auto de processamento, fazendo com que passem de imputad@s a encausad@s ou processad@s. 2.-A dia de hoje,o processamento por supostos delitos que a imprensa espanhola se preocupa de salientar (entanto que oculta ou minimiza delitos ecológicos, de violência de género, e umha longa série de verdadeiros ataques contra a sociedade civil), NOM SUPOM QUALQUER ACUSAÇOM FORMAL SOBRE @S PATRIOT@S GALEG@S;nom existe ainda qualquer escrito de acusaçom sobre @s militantes mencionad@s, dado que ainda nem foi ditado o auto de conclusom sumarial. Portanto, as informaçons de diversos meios sobre a conduçom de Gomes e Caamanho à Audiência Nacional para conhecerem as acusaçons e petiçons fiscais pendentes sobre el@s som erróneas.Os cargos que @s pres@s independentistas possuem a dia de hoje nom som ainda “acusaçons”.Nengumha petiçom de condena pode ser ainda realizada neste ponto processual por enquanto. 3.- Após o auto de processamento ditado a dia de onte,esperamos o de conclusom sumarial, que, se @s militantes galeg@s fossem objecto dumha instruçom jurídica e nom política,deveria de acontecer num prazo mais ou menos “breve”. De Ceivar exigimos o efectivo fechamento do sumário, umha vez que os próprios meios de intoxicaçom do sistema reconhecem que a investigaçom está acabada. Rejeitaremos qualquer (improvável mas nom impossível,segundo antecedentes doutros processamentos políticos)outra reapertura da investigaçom sobre @s militantes Gomes e Caamanho. Lembremos que o que semelhava umha instruçom quase finalizada há 8 meses, coas conseguintes expectativas de fechamento sumarial,traduzia-se um mês despois em petiçons de procura de jos_content provas contra @s independentistas, alargando-se mais ainda a prisom preventiva sem juízo. 4.- A denegaçom da liberdade provisional às pres@s, por 3 vezes no caso de Caamanho e até por 4 vezes no caso de Gomes,ainda ratificada esta última nas semanas passadas,incumpre as disposiçons legais estatais que ordenam que as causas que incumbem a pessoas presas devam de ser geridas no menor tempo possível, o que supom umha proibiçom do prolongamento da prisom preventiva; proibiçom que o Estado Espanhol incumpre sistematicamente e que nas reivindicaçons permanentes do nosso Organismo Anti-repressivo, exprimidas em diversas campanhas de rua por todo o País, e até fora das nossas fronteiras,se traduze na exigência da posta em liberdade imediata e sem cargos d@s companheir@s independentistas. Continua a dispersom na Espanha e a vulneraçom de direitos em prisom. Umha vez finalizadas as diligências no tribunal político espanhol, sobre as 11 e meia da manhá de onte,Gomes e Caamanho seriam levad@s de novo aos penais madrilenos a que recentemente foram trasladadas com motivo da comparecência na A.N. A companheira Giana Gomes encontra-se actualmente no módulo 12 de Soto del Real, tendo como parceira de cela a presa política anarquista catalá Núria Pórtulas,detida na sua morada numha espectacular montagem policial no passado 7 de Fevereiro, sob legislaçom “antiterrorista” e sem qualquer prova na sua contra. Por causa da sobrelotaçom das cadeas espanholas que deste portal vimos reiteradamente denunciando,as últimas petiçons de visitas “vis-à-vis” tramitadas pola Giana Gomes foram-lhe denegadas “por falta de espaço” para a realizaçom das mesmas, segundo a direcçom do penal de Soto del Real. Segundo o advogado da defesa d@s independentistas, a permanência dest@s nos cárceres madrilenos de Soto (Madrid-5) e Valdemoro (Madrid-3)continuará durante um tempo indefinido. Tanto poderiam ser trasladad@s de novo num prazo de dias como aguardarem um certo tempo ao novo deslocamento. Impedem as amostras de solidariedade coas pres@s. As militantes de Ceivar deslocadas desde Compostela à Audiência Nacional para exprimir o seu apoio à(o)s pres@s polític@s mencionad@s fôrom impedidas de visitá-l@s após a sua comparecência perante o juiz Andreu Merelles, pese a ser reiteradamente informadas do seu direito a dito contacto contando com solicitaçom de autorizaçom letrada. Finalmente, as solicitudes do advogado fôrom denegadas às membros de Ceivar, numha estratégia habitual que podemos inserir num longo cúmulo de rejeitamentos arbitrários doutro tipo de contactos solidários co(a)s pres@s, como a denegaçom injustificada de visitas em prisom. De Ceivar manifestamos que,segundo as próprias declaraçons efectuadas onte pol@s pres@s perante o Julgado Central n.4 da Audiência Nacional,nom se sustém um procesamento por “estragos de carácter terrorista”, como apontam diversos meios de “informaçom”. Por este mesmo motivo,tampouco procederia umha eventual prórroga da prisom preventiva quando se cumprirem 2 anos da queda d@s militantes galeg@s e entanto nom se souber a data do juízo,dado que num julgamento nom político, o Estado impom penas de 3 anos por supostos delitos de “danos”. Do nosso Organismo Anti-repressivo rejeitamos a reiterada denegaçom de liberdade provisional à(o)s independentistas, o contínuo castigo em isolamento a que se vê submetido o Ugio Caamanho até a actualidade e a vulneraçom contínua dos seus mínimos direitos legais,assi como das inexactitudes “informativas” que dos meios do sistema se vertem sobre pres@s e colectivos independentistas galeg@s nestes dias. Reclamamos tamém o cessamento das operaçons policiais ainda abertas sobre a militáncia galega, submetendo-a a um seguimento e estado de excepçom continuado.