Militantes da A.M.I. condenad@s por luitarem contra o exército espanhol.

A repressom contra a luita da mocidade independentista continua. Segundo membros da A.M.I. venhem de comunicar a Ceivar, o Julgado de Instruçom n.1 de Compostela acaba de condenar 5 moç@s,quatro del@s membros da A.M.I.,ao pago de diversas sançons económicas por estarem presentes, a 30 de Abril de 2005, num protesto que se convocara com cartazes polas ruas, contra a presença do exército espanhol na feira do Galiemprego, e que na altura acabara co(a)s 5 processad@s detid@s na esquadra policial compostelana durante toda umha fim-de-semana. A força de ocupaçom estrangeira instalara,no Paço de Congressos e Exposiçons de Sam Lázaro, em Compostela, um “stand” co qual pretendia fazer labores de captaçom cara à juventude mais economica e culturalmente precária do nosso país, com vistas a engrossar a nómina de membros cipaios nas suas filas, quem assi já nom encontrariam trabalho digno na nossa terra. Umhas dez pessoas, segundo cita a acusaçom,admitindo que nom se pode provar quem de entre @s 5 moç@s condenad@s perpetrárom os factos,começárom a berrar consignas contra o exército, despregando umha faixa de protesto e deitando pintura cor de rosa por cima do material propagandístico do corpo militar e botando-o ao cham. Embora se anunciasse num primeiro momento um juízo por “injúrias ao Exército”, “danos” e “desordens públicas”, o processo ficava finalmente num juízo de ‘faltas’ (ver a nova sobre o juízo na ligaçom inferior). Repressom económica por subverter a ordem sócio-política estabelecida. Embora a sentença diga explicitamente que nom resulta provado quais jovens cometêrom os actos que se sancionam,a mesma indica que o conjunto mostrava umha vontade comum de alterar a ordem dum acto público protestando sem autorizaçom,assi como atentar contra a propriedade privada das Forças Armadas. Numha tentativa de afogar economicamente pola via penal a mocidade que combate o exército,@s 5 rapaz@s som condenad@s a pagarem 120 E por umha falta contra a ordem pública,mais 120 E por umha falta de danos materiais e, aliás, indemnizarem conjuntamente o Ministério pola Defesa espanhol coa quantidade comum de 135 E, para além de impor-lhes as costas processuais. O veredicto será recorrido perante a Audiência Provincial pol@s advogad@s do Organismo Anti-repressivo,no que se considera umha sentença claramente política porquanto a própria magistrada vem a afirmar, insistimos, que nom se pode provar a autoria dos actos. Até reconhece nom poder provar-se, como pretende o exército,certos danos materiais que esta instituiçom considera “irreparáveis”,coma se se estivesse a referir às vidas humanas com que ela tem impunemente acabado em diversos conflitos com populaçons civis. No web da organizaçom A.M.I. podem consultar-se jos_content sobre a sua campanha “Antes mendigar que polícia ou militar!”.