‘La Voz de Galicia’ criminaliza AMI e preanuncia jos_content detençons de patriotas galegos

A campanha mediática que se desenvolve nas últimas semanas contra um sector do MLNG dava um salto qualitativo na ediçom de hoje do diário espanholista ‘La Voz de Galicia’. O jornal corunhês coloca claramente na diana da acçom policial os cidadáns Antom Garcia Matos ‘Toninho’, Antom Árias Curto e a Assembleia da Mocidade Independentista (AMI) atribuindo aos dous patriotas galegos citados e a organizaçom juvenil independentista graves responsabilidades penais. A ‘informaçom’ que aparece assinada com o antropónimo X. Álvarez é titulada graficamente como ‘Independentistas radicais galegos preparan o retorno à violência’. Referenciando os dados que se achegam “aos expertos consultados”, X. Álvarez assegura que Antom Garcia Matos lideraria “a asa radical do independentismo” e tira de fontes policiais o dado de que ‘Toninho’ seria “a cabeça visível do aparato militar (sic) do independentismo”. Aliás, a ‘notícia’ laia-se da posta em liberdade do cidadám galego por parte do juíz Santiago Pedraz em Novembro de 2005. O juízo mediático nom se limita ao militante Antom Garcia. O ponto de mira do jornal coloca-se também sobre a pessoa de Antom Árias Curto “que já cumpriu a sua condena e vive actualmente na legalidade”. Assegura ‘La Voz de Galicia’ que o fundador do EGPGC, preso independentista em diferentes etapas da sua vida e luitador antifranquista, “está considerado [entendemos que a fonte desta consideraçom segue sendo policial] como o principal instigador da aposta do independentismo radical pola violência”. A informaçom de X. Álvarez nom achega qualquer dado que sostenha a atribuiçom desta grave responsabilidade penal. AMI também é colocada na diana da acçom policial A ‘reportagem’ jornalística que apresenta o diário espanhol encontra-se pragada de falsidades e inexactitudes que desvelam a absoluta falta de rigor do seu autor ou autora. Assi, obvia, por exemplo, o facto de que Árias Curto é um militante independentista que tem um domicílio conhecido e fai desde há anos umha vida completamente pública, sendo sócio do local social Revolta de Vigo e participando activamente como dinamizador da Coordenadora Galega de Roteiros (Cogarro). A acusaçom directa de X. Álvarez ao patriota galego nascido em Monforte de Lemos aponta que “esta personagem (…) mantém-se sempre em segundo plano” na suposta aposta polo exercício da violência política. O tratamento que merece a operaçom policial iniciada contra a AMI em Novembro de 2005 e a imputaçom de responsabilidades penais à organizaçom juvenil ocupam umha boa parte da ‘informaçom’ que assina X. Álvarez. Assi, trás atribuir a Garcia Matos e Árias Curto factos que nom fôrom sancionados por nengum tribunal espanhol, o redactor do texto laia-se pola posta em liberdade d@s dez militantes da AMI detid@s pola Guarda Civil no marco da ‘Operación Castiñeira’ em 2005, caracterizando a decisom judicial de Santiago Pedraz como “desafortunada” e “precipitada”. O delírio informativo alcança-se quando X. Álvarez atribue à Assembleia da Mocidade Independentista (AMI) ser “a impulsionadora de todos (sic) os projectos independentistas violentos, junto a Primeira Linha”. Incidindo na mesma linha de atribuir responsabilidades penais ao conjunto de militantes da AMI, o redactor chega a afirmar que trás o fracasso do Processo Espiral “AMI nom se resigna a seguir exclusivamente a via política e começam apostar claramente na violência”. A apariçom em Internet do ‘Manifesto pola Resistência Galega” também é adjudicado por ‘La Voz de Galicia’ à formaçom juvenil. Preanúncios De Ceivar queremos denunciar, novamente, o exercício de linchagem pública de pessoas e organizaçons que está a desenvolver o diário espanhol remetendo-se exclusivamente a supostas investigaçons policiais cuja veracidade está longe de ter sido demonstrada e alcança o paroxismo do ridículo na atribuiçom a pessoas publicamente conhecidas de responsabilidades penais que poderiam determinar o seu ingresso em prisom. O nosso organismo iniciará a partir de amanhá as acçons judiciais necessárias para forçar a rectificaçom da ‘informaçom’ publicada hoje polo jornal espanholista. Por outra parte, à vista das fontes informativas empregadas, nom temos dúvida de que a campanha mediática em marcha iniciada o passado 11 de Setembro polo diário fascista ‘La Razón’ procura produzir um alarme social que se resolva com detençons de patriotas galeg@s e a aplicaçom sobre a AMI de “todo o peso da lei”, segundo reivindicava em 2005 um conhecido dirigente do BNG. Advertimos ao conjunto da base social nacionalista da importáncia de permanecerdes atent@s perante previsíveis operaçons policiais contra o independentismo que se podam desenvolver ao calor do alarme social que se está a gerar artificialmente e que, sem lugar a dúvidas, responderemos na mobilizaçom e na rua no seu momento. Solidariedade Queremos apontar também que tanto Antom Árias Curto, quanto Antom Garcia Matos ou a Assembleia da Mocidade Independentista (AMI) som umhas pessoas e umha organizaçom que, se por algo se tenhem destacado, é por um inequívoco compromisso com a luita pola soberania nacional e a independência deste País, e que milhares de galegos e galegas somos conhecedoras e reconhecedoras dessa trajectória de trabalho e militáncia que fala por si própria. Entendemos, por último, que, se o Estado espanhol se gava de ser “um Estado democrático e de Direito”, é inaceitável e judicialmente punível que qualquer plumífero como X. Álvarez poda atribuir gratuitamente responsabilidades penais a golpe de reportagem e linchar através dum diário com umha difusom de 140.000 exemplares organizaçons e militantes cujo único ‘delito’ é ter sostido em ocasions durante décadas a perspectiva da liberaçom nacional e social da nossa Terra e ser exemplos de firmeza e dignidade. Anexamos no linque inferior a conexom com a bazófia informativa servida no dia de hoje polo diário espanholista ‘La Voz de Galicia’.