Segundo informamos ao largo dos últimos meses, Diego Vinha é o nome do jovem galego falecido em muito extranhas circunstáncias no quartel da Guarda Civil de Arteixo em Setembro de 2004. Múltiplas concentraçons, mobilizaçons e actos venhem-se celebrando durante 2005 e 2006 para exigir que o instituto armado espanhol esclareza todos os estremos relativos à morte do moço. A próxima cita é perante o mesmo quartel militar onde Diego Vinha perdia a vida. A concentraçom convocada pola Comissom de Denúncia da Galiza e familiares do jovem falecido está datada para amanhá sábado 27 de Maio a partir das 12:00. Segundo declaraçons recentemente realizadas por Carmen Castro, mae de Diego Vinha, ao jornal jos_content da Galiza, e publicadas por esta página web, “há muitíssimas cousas que nom quadram”. Carmem Castro assegura que “a Guarda Civil diz que se enforcou com as calças, mas quando o juíz foi levantar o cadáver encontrou-no no chao”. Engade, aliás, que “nom o vigilárom nos calabouços e os guardas que o levárom ao médico desobedecêrom as ordens deste para ser transferido para um centro de toxicodependências”. Castro denuncia finalmente que “o Diego foi levado de novo para o quartel, onde nom lhe dérom a medicaçom que precisava, e isto agravou o seu estado de ansiedade. Também desaparecêrom as calças…”. A mae do jovem fala sem pelos na língua e afirma que “quero que os cinco guardas civis denunciados paguem polo que figérom, sejam encarcerados e afastados do corpo”. Carmen Castro generaliza o ocorrido ao seu filho e diz querer “que se saiba que na Guarda Civil se tortura, que sirva para que as pessoas tomem consciência do que se passa nos quartéis. O que aconteceu ao meu filho pode acontecer a qualquer pessoa. Por tudo isto é polo que vou luitar: demonstrar o que é a Guarda Civil é o que me mantém em pé. Nom vou parar até chegar ao fundo. De Ceivar encarecemos às nossas leitoras e leitores a mobilizar-se amanhá em Arteixo frente ao quartel da Guarda Civil para que a morte de Diego Vinha em maos do instituto armado estrangeiro seja esclarecida e dirimidas todas as responsabilidades. Anexamos no linque inferior a entrevista completa realizada por jos_content da Galiza a Carmen Castro.