Juiz da Audiencia Nacional insta a suprimir as medidas de excepçom

ndicePor quarto ano consecutivo o palácio de Aiete em Gipuzkoa foi o cenário do grupo de reuniom dos sectores vascos que trabalham em prol da resoluçom do conflito em Euskal Herria. Na tarde de ontem a turma foi para um profesor universitário, um forense e para o juiz da Audiencia Nacional, José Ricardo de Prada.

O magistrado De Prada adotou umha posiçom contundente na sua intervençom referindo-se a que a verdade judicial “es fragmentaria, interesada, alejada de la realidad y ello porque se ha etiquetado todo en torno al terrorismo”. Do mesmo jeito aludiu ao Estado de Direito no caso basco, José Ricardo de Prada puxo em entredito a legalidade de sancionar a pertença a associaçons baixo o argumento de que formam parte do “entramado institucional de ETA” já que a atividade que levavam a cabo estas agrupaçons era exclusivamente política.

Finalmente o juiz da Audiencia Nacional citou as incomunicaçons e torturas. Sobre a incomunicaçom à que se submetem às detidas políticas, De Prada afirmou que se gera um binómio no que vai relacionada a incomunicaçom com a tortura e lembrou as sançons impostas por Estrasburgo a Espanha por este motivo. José Ricardo de Prada concluiu reconhecendo a aplicaçom dum tratamento penitenciário “desigual, extraordinario y rígido”.

Este magistrado nom e a primeira vez que sae à palestra com declaraçons semelhantes que questionam ao Poder Judicial. A última vez foi no Campus de Verano organizado pola Universidad Complutense de Madrid na que qualificou como “altas y desproporcionadas” as penas que están a cumprir os presos vinculados com ETA e sinalara que “hay un régimen de cumplimiento de penas totalmente desigual en relación con el resto de presos”.