O independentista galego Raul Agulheiro, detido onte em Compostela no marco dumha operaçom antiterrorista da Guardia Civil, continua nestes momentos incomunicado em Madrid em maos dos seus captores. Preve-se que a incomunicaçom, que impossibilita qualquer contato com os seus advogados e familiares, se prolongue até a próxima segunda-feira, dando passo a um espaço de absoluta impunidade para a açom policial.
O caso encontra-se nestes momentos em maos do Juzgado de Instrucción Central nº 4 dos tribunais de excepçom do que é titular o magistrado especial Fernando Andreu. Enquanto se prolongue o atual regime de detençom incomunicada, que é extensível, por lei, a cinco dias, é impossível conhecer qualquer dado a respeito do estado psicofísico, o paradeiro, o tratamento que está a receber e a situaçom jurídica de Raul Agulheiro.
Desde o Organismo Popular Anti-repressivo CEIVAR reclamamos do Executivo espanhol o levantamento imediato da incomunicaçom do vizinho de Barreiros e a sua posta em liberdade. Enquanto, animamos os agentes sociais, sindicais e políticos do país a tomar postura ante o sequestro de Raul Agulheiro, exigir a sua imediata liberaçom e denunciar a campanha de criminalizaçom e julgamento paralelo de que é objeto. O medo à criminalizaçom nom justifica o silêncio cúmplice ante o inadmissível.