Telmo poderá sair em liberdade nos próximos dias

telmo_miguelTirado do GalizaLivre/ A sentença contra Miguel e Telmo foi comunicada já aos seus advogados. Quatro anos de condenaçom a Telmo por “tença de explosivos” e dous a Miguel por “danos” som o resultado de um processo cheio de irregularidades. Segundo contárom os advogados ao Galizalivre, o jovem Miguel Nicolás nom terá que ingressar em prisom, embora já tem cumprido mais de um ano de preventiva, ao passo que Telmo poderá sair logo se apresente um recurso contra a sua condenaçom, já que nos próximos dias cumprirá dous anos de preso preventivo, metade da sua condena. A defesa dos militantes operários declara-se “moderadamente satisfeita”, já que as petiçons fiscais eram elevadas.

Condena de sindicalistas

Apesar de que nos próximos dias Telmo e Miguel poderám abraçar-se na rua, o certo é que esta sentença condena a prisom dous galegos por motivos políticos. O próprio Telmo sairá previsivelmente da cadeia umha vez se apele a sentença, mas teria que voltar a entrar para cumprir os dous anos que lhe restam, se o recurso for desestimado. Umha nova condenaçom política, a dous militantes acusados de defender a classe operária por meio das velhas armas da sabotagem, enquanto se ventilam sem pudor as grandes corruçons dos políticos, banqueiros, juízes, realeza…, todos eles impunes.

Nem provas nem razons jurídicas

Em opiniom de Borxa Colmenero, advogado da defesa, a sentença peca de falta de fundamentaçom tanto na condena de Miguel como na de Telmo. Em particular, emprega-se como umha das provas principais contra Miguel a testemunha de duas pessoas (das que se sabe aliás que som camelhos do bairro) que no juízo negárom reconhecê-lo, algo que o juiz atribui ao medo provocado pola concentraçom solidária que se celebrava na porta do julgado.

A Telmo computa-se-lhe a agravante de “reincidência”, pola sua militáncia nos GRAPO há mais de vinte anos, mas faz-se ilegalmente, já que os antecedentes estám caducados há tempo. Assim, a condenaçom teria que ter sido de três anos, em vez de quatro.