1ª Sentença judicial dos julgamentos pola defesa da língua

Os passados três e quatro de Fevereiro de 2011 celebrava-se no julgado do penal nº3 de Vigo a vista oral contra os militantes independentistas J.M. Prado “Iussa” e Aurélio Lopes. Os dous moços vigueses enfrentavam petiçons fiscais de três e cinco anos de prisom respectivamente acusados dos delitos de atentado a autoridade, desordens públicos e unha falta de lesions ao un agente da polícia no primeiro caso, e un delito de atentado, desordens públicos mas un delito de lesions no segundo.

Os factos remontam-se ao 20 de Fevereiro de 2008, naquela altura umha convocatória popular de diversas entidades concentrava dúzias de vizinhos numha céntrica rua de Vigo para defender a língua e o seu processo de normalizaçom ante os ataques continuados da, naquela altura, estrela mediática galegófoba “Galicia Bilíngüe”. Dita concentraçom fora reventada pola polícia de choque que deixara várias pessoas feridas e outras contusionadas, sendo agredido e detido J.M. Prado “Iussa”. Após semanas era encausado também Aurélio Lopes. Ambos moços, como reconheceu o chefe do operativo policial desse dia, “som independentistas e conhecidos polo seu activismo político e social“, e portanto pessoas sobre as que havia um especial interesse repressivo. Mesmo J.M. Prado “Iussa” fora ameaçado por estas unidades de choque dias antes no contexto dum protesto vicinal na paróquia de Coruxo.

A sentença conclue com a aboluçom de Aurélio Lopes por nom ficar acreditado a autoria da lesiom, dadas as contradiçons entre os agentes que o denunciaram como pola nom ratificaçom do atestado policial, decaindo portanto os restantes delitos; e a condena de Iussa como autor de delito de atentado en concurso com delito de desordens e umha falta de lesions, pena de 1 ano de prisom. Esta será recurrida ao considerar que nom se dam os requisitos para considerar que existam desordens públicos que alteraram a paz pública.

Estamos ante o primero dos julgamentos a galegas e galegos que se mobilizaram em defesa da língua naqueles dias de crescente acoso e derrubo contra a nossa língua e o seu processo de normalizaçom. Ficando abertos mais dous processos penais contra outras quinze pessoas por factos semelhantes, nos que as petiçons fiscais para dez destas pessoas (para as outras ainda nom há petiçom fiscal) soma a disparatada cifra de quarenta e dous anos de prisom. Como Povo nom podemos ficar de braços quedos ante esta desorbitada agressom à nossa língua e aos nossos e nossas compatriotas.

DEFDENDER A LINGUA NOM É DELITO!!
ESPANHOLISMO FORA DA GALIZA!!