Vídeo-crónica da Cadeia humana pola liberdade dos presos independentistas e intervençom do portavoz nacional de Ceivar



Boa tarde companheiros e companheiras, amigos e amigas.

Bem-vindos e bem-vindas, e parabéns por esta modesta mas grande cadeia humana, pola vossa atitude digna e solidária com os presos independentistas galegos. De Ceivar antes de mais queremos denunciar a ofensiva espanholista dirigida polo alcalde de Compostela, Gerardo Conde Roa contra o independentismo e o movimento popular, tratando de obstaculizar o trabalho político e social destes através da negativa à utilizaçom de certos espaços públicos e a perseguiçom de projectos sociais. Este é o direito à participaçom política da democracia espanhola, políticas censuradoras e repressivas. Momentos de crise sistémica e ofensiva espanholista como os actuais estám a recrudescer as medidas repressivas contra o independentismo revolucionário, o movimento obreiro e os movimentos populares, hoje há abertos no país dúzias de processos judiciais contra militantes galegos, nengum ámbito social escapa em maior ou menor medida à repressom, militantes políticos, sindicalistas, activistas sociais, todo o que se mover e questionar esta legalidade de violência estrutural contra o nosso país e contra o povo trabalhador é golpeado por estas medidas. Reforçando a ideia da necessidade e a legitimidade da luita aberta de resistência nacional e popular Ante esta realidade temos que ser bem conscientes da importáncia dum organismo anti-repressivo com capacidade para dar resposta a todos os níveis, jurídico, social e humano. construindo o parapeto mais amplo que poidamos. Companheiros e companheiras, Mais um ano juntamo-nos na vêspera do dia da Pátria para reivindicarmos a liberdade para os presos independentistas e apoiarmos as suas demandas de repatriaçom, reagrupamento num cárcere e melhora das condiçons de vida nas prisons, e fazemo-lo através dumha cadeia humana, mas a solidariedade com os presos é umha tarefa honesta que requer um compromisso permanente, promovendo essa solidariedade tam necessária ante a repressom política nos diferentes ámbitos nos que cada um e cada umha de nós nos movemos, no centro de trabalho, na escola, no bairro,. A solidariedade é contrária ao sectarismo, ao partidismo ou a qualquer forma de protagonismo, no seu nome nom se podem pedir carnés ou mostrar-se dependendo do contexto no que se está se dá. porque a solidariedade nom exige a assunçom de estratégias ou tácticas políticas. Portanto nom há argumento ético nem político que justifique a insolidariedade com os patriotas galegos presos. Que óbvie a violaçom de direitos como a incomunicaçom e a dispersom à que som submetidos, a utilizaçom perversa do direito penal como arma de guerra, a aplicaçom sistemática da prisom preventiva, os maus tratos.. A solidariedade é o muro que se deve erguer contra a repressom, seja dos nossos, dos vizinhos ou de quem for. Encerramos este acto enviando um forte abraço irmandinho aos militantes independentistas presos e aqueles e aquelas perseguidas polo seu compromisso valente e generoso coa nossa Terra. Abraço que fazemos extensível ao conjunto de presos e presas políticas galegas.

Companheiras e companheiros, amigos e amigas,
Viva a Pátria galega!!
Viva a resistência nacional!!