Mais umha vez, do organismo popular anti-repressivo chamamos à militáncia nacionalista e a quem se considerar simplesmente democrata a respostar activa e colectivamente a um processo judicial de claro impulso político. Trata-se da imputaçom de três militantes independentistas denunciados por ‘Galicia Bilingüe’ por editar e distribuir um filme que denuncia o processo de substituiçom lingüística. Pretendemos com esta iniciativa lançar umha mensagem nítida a juízes, meios, FSE e promotores e executores da actual ofensiva espanholista: a persecuçom policial e judicial da militáncia galega nom sai debalde. Valorizamos que, utilizando GB como instrumento interposto, o PSOE e a ‘Delegación del Gobierno de España’ na CAG desenvolvem umha iniciativa rumada a punir os sectores opostos com mais decisom a esta ofensiva assim como à tomada da rua por grupos tipo GB, defensores do extermínio definitivo da língua nacional. Para executar esta política as autoridades seleccionam um alvo aparentemente fácil e fraco que, à vez, é, quase em solitário, o elemento decisivo de oposiçom à presença na rua destes grupos ultras que asseguram “defender a liberdade”: o independentismo. Assim podemos explicar a multiplicaçom de processos judiciais e administrativos que tenhem como origem a contestaçom às dinámicas produzidas por GB, ou o facto de que o ‘Subdelegado del Gobierno de España’ em Ponte Vedra, Delfín Fernández Álvarez (PSOE), abrisse dezenas de processos administrativos contra militantes na comarca de Vigo que poderiam supor o pagamento de por volta de 30.000€ e umha clara tentativa política de afogar economicamente o tecido associativo independentista. Resposta A contestaçom ao processo iniciado contra três militantes da AMI, no que estes jogam penas de prisom, vai portanto muito para além dumha resposta defensiva pontual para exprimir a determinaçom colectiva da militáncia galega de nom ser vítima pasiva dumha restriçom de direitos e liberdades a cada mais atrevida. Quem desenham e executam esta iniciativa repressiva devem saber que já fracassárom e que unicamente estám a evidenciar a sua condiçom protofascista ante sectores a cada mais amplos. Neste trabalho de socializaçom das práticas antidemocráticas das instituiçons comprometeremos umha parte importante dos nossos esforços. A convocatória está fixada para as 11:00 h. AM do dia 29 nos julgados de Vigo e concebe-se como iniciativa de pressom dissuassória frente à possibilidade de que se abra um gravíssimo processo judicial contra a liberdade de expressom. Neste sentido, achamos que o movimento anti-repressivo deve botar mao dos meios de pressom social mais efectivos em cada momento, dado que, nesta ocasiom, mais umha vez, a balança está absolutamente descompensada com a prévia satanizaçom mediática dos processados e a imposiçom à frente da causa de juízes politicamente posicionados com a parte denunciante.