O Morraço analisará a repressom política no tardofranquismo e homenageará à histórica militante independentista Carmeliña Graña

Segundo anunciavamos no passado 24 de Abril, a comarca do Morraço organiza para a tarde hoje umha palestra destinada a anailsar o exercício da repressom espanhola no fase terminal da Ditadura iniciada em 1936. O acto, que é concebido aliás como um sinal de reconhecimento popular à luita de dezenas de militantes que fôrom alcançad@s pola repressom política, rematará com umha homenagem à militante independentista e comunista Carmeliña Graña, activista da UPG no tempo de José Ramom Reboiras Noia e retaliada polo seu compromisso patriótico. A palestra ‘Repressom e luita polas liberdade no tardofranquismo (1960-1976)’ iniciará-se a partir das 19:00 h. no Salom de Plenos do Concelho de Cangas do Morraço. O activista do sindicalismo labrego nacionalista e historiador Bernardo Máiz Vázquez e o militante independentista Xosé Manuel García Crego, retaliados nesta época, serám as duas pessoas que carreguem com o peso da palestra, embora, segundo se anuncia da organizaçom, participarám outr@s protagonistas deste período que enfrontárom a repressom policial, judicial e penitenciária como consequência do seu compromisso militante. Homenagem popular à militante independentista Carmeliña Graña A partir das 21:30 h. celebrará-se umha ceia de confraternidade no Restaurante Bitácora (Cangas do Morraço) situado no nº 36 da rua Fomento –trás o ‘Marina’-. Palestra e ceia popular pretendem ser umha emotiva homenagem colectiva aos luitadores e luitadoras galegas que sob as mais rigorosas condiçons repressivas e punitivas do fascismo terminal soubérom organizar-se e luitar com umha determinaçom e compromisso que com o tempo dariam os seu frutos. Carmeliña Graña, patriota galega e militante daquela UPG inicial empenhada em levantar um País enfraquecido por décadas de violência e terrorismo de Estado, será a pessoa em que @s assistentes à palestra e a ceia popular concentrem a homenagem a perseguidos, clandestinos, torturadas, processados e presas por luitar numha Longa Noite de Pedra que, de novo, com todas as diferenças próprias de períodos históricos tam distantes, paira sobre as cabeças de dezenas de millitantes na Galiza de 2008. As entidades organizadoras de ambos actos som Cangas pola Memoria Común, Colectivo pola Memoria Republicana do Morrazo e Sociedade Galega pola República.