Madrid suspende as comunicaçons telefónicas da presa e dos presos independentistas galegos

Umha ordem do ‘Ministerio de Interior’ que se vem de receber nos centros penitenciários de todo o Estado espanhol suspende as comunicaçons telefónicas semanais de tod@s @s pres@s polític@s com amig@s e companheir@s. Estas reduzirám-se no sucessivo aos familiares directos, é dizer, pais, irmaos e companheir@. Interpretamos esta medida como umha nova volta de porca dada polo PSOE na incomunicaçom d@s pres@s independentistas galeg@s. A notícia, que afecta exclusivamente aos presos e presas políticas -embora o Estado espanhol nom reconhece a sua existência-, chegava a todas as prisons nos últimos dias: a comunicaçom telefónica semanal d@s pres@s polític@s restringe-se em diante às pessoas com as que est@s mantenham relaçom directa de parentesco. Recordamos que, de regra, a comunicaçom telefónica já era muito limitada de por si –meia de 5 chamadas semanais de cinco minutos-. No entanto, a directriz do departamento que dirige Pérez Rubalcaba aprofunda a incomunicaçom com o exterior que deriva da privaçom de liberdade, da dispersom a centos de quilómentros do País, da imposiçom do regime FIES e da restriçom e controlo penitenciário de visitas e correio. Interpretamos esta medida como umha nova volta de porca repressiva dada no pulso estratégico que o Executivo espanhol agora gerido polo PSOE mantém com Euskal Herria e que, neste caso, afecta directamente o Colectivo de Pres@s Polític@s Basc@s (EPPK) e, por extensom da directriz, como é habitual, a todos os presos e presas políticas –por volta de 800- que existem no Estado e entre os que se encontram os patriotas galeg@s Giana Gomes Rodrigues, Sánti Vigo Domingues, José Manuel Sanches Gorgas e Ugio Caamanho Sam-Tisso, dispersad@s ilegalmente a centros de quilómetros da Galiza. Reacçom colectiva Independentemente das causas externas que estejam na origem da restriçom actual, a realidade objectiva é que o colectivo de pres@s independentistas galeg@s é submetido no seu conjunto a umha maior acossa e pressom penitenciária. A reduçom da de por si limitada comunicaçom telefónica com amig@s e companheir@s, que agia como fonte regular de informaçons, notícias e ánimos da Galiza, constrange-se agora quase à sua mínima expressom. Neste sentido, como medida reactiva à iniciativa de ‘Interior’, de Ceivar fazemos um chamamento aos sectores solidários, realmente democráticos e soberanistas deste povo a reagir ante a nova situaçom reforçando as vias de comunicaçom d@s pres@s independentistas galeg@s com o exterior que ainda continuam abertas. Esta reacçom colectiva pode-se concretar no compromisso regular para o envio de correio, em apontar-se às listagens de dez pessoas que cada 3 ou 6 meses –segundo as prisons- se deslocam da Galiza às prisons espanholas para visitar @s pres@s, na difusom dos seus destinos forçosos, na solidariedade económica com a Plataforma Cidadá ‘Que voltem para a casa!’, na colaboraçom nos labores anti-repressivos, etc. À margem da posiçom que cada quem sustentar a respeito da práxis da violência política, achamos que o Estado espanhol nom pode converter a condena a prisom dest@s militantes numha suspensom unilateral de todos os seus direitos e num assanhamento repressivo crónico e sem limite contra as suas pessoas que se estende aos seus contornos sócio-afectivos e políticos. Esta estratégia do ‘vale todo’ com tal de ajoenlhar umha expressom de dissidência política o único que evidencia é a verdadeira natureza antidemocrática dum Estado que, além de vulnerar o nosso direito de Autodeterminaçom, é incapaz de respeitar os mais elementares direitos humanos das pessoas e as liberdades democráticas de que somos sujeitos. Pronunciamentos públicos Apelamos, novamente, à solidariedade de todas as pessoas, colectivos, associaçons e organizaçons ligadas ao MLNG e, por extensom, às que se definam como democráticas e defensoras dos direitos humanos, para a realizaçom de pronunciamentos públicos de denúncia desta volta de porca da repressom contra o colectivo de pres@s independentistas galeg@s.