PSOE aposta forte no emprego da repressom económica contra a militáncia independentista viguesa

Em contextos de baixo poder adquisitivo e elevada precarizaçom sócio-laboral, como o que caracteriza maioritariamente a base social do independentismo galego, a repressom económica pode jogar e joga de facto um papel essencial na estratégia repressiva. Evidência desta afirmaçom é a política que, à vista do dinamismo que alcança a iniciativa social e política independentista na comarca de Vigo, está a aplicar a ‘Subdelegación del Gobierno’ de Ponte Vedra à militáncia. Em síntese: por volta de 30 militantes sancionad@s e quase 3 milhons das antigas pesetas em jogo. Delfín Fernández é o rosto visível desta política. As entidades afectadas por esta ‘campanha’ da ‘Subdelegación del Gobierno de España’ em Ponte Vedra, detrás da que se encontram as directrizes do PSOE, som os centros sociais Revolta, Faísca e Cova dos Ratos, o Foro da Mocidade de Vigo, a Comissom contra a Macrodepuradora de Corujo, a plataforma A Ria nom se vende, o colectivo Precárias em Luita e a entidade autodeterminista Causa Galiza. Muitas das pessoas sancionadas administrativamente pola ‘Subdelegación’ fôrom-no nos actos de protesto contra a imposiçom lingüística e após concentraçons solidárias com pessoas detidas nas que nom se produzírom incidências nem identificaçons. Assi, a listagem descritiva de que dispomos até o momento é a que segue: Pessoas sancionadas polo protesto de 20 de Fevereiro contra um acto da associaçom fundamentalista espanhola ‘Galicia Bilingüe’. Total: 14.350€ Celso C., independentista e activista vicinal na paróquia de Corujo. 600€ Aurélio L., independentista, activista do Foro da Mocidade de Vigo e sócio do C. S. Revolta. 2050€ Carlos R., independentista, operário do sector naval e sócio do C. S. Revolta. 600€ Óscar G., independentista, activista anti-repressivo e sócio do C. S. Revolta. 1300€ Anjo V., independentista, activista do Foro da Mocidade de Vigo e do C. S. Faísca. 1350€ Loreto F., independentista, activista do Foro da Mocidade de Vigo e do C. S. Revolta. 1300€ Adriám M., independentista e sócio do C. S. A Fouce. 750€ Xavier S., independentista e sócio do C. S. Revolta. 600€ Cristovo V., independentista, activista do Foro da Mocidade e sócio do C. S. Revolta. 1350€ Júlio S., independentista e sócio do C. S. Revolta. 600€ António S., independentista e sócio do C. S. Faísca. 600€ Cristina …?, independentista e sócia do C. S. Faísca. 600€ César …?, activista de Precárias em luita e sócio do C. S. Cova dos Ratos. 600€ Vítor G., independentista e sócio do C. S. Faísca. 750€ Salva G., independentista, activista d’A Ria nom se vende e sóciod do C. S. Revolta 1300€ J. M. R. ‘Lhusa’, agredido selvagemmente por efectivos policiais em 20 de Fevereiro, detido, acusado de ‘atentado contra a autoridade’ e actualmente à espera de juízo. Estamos à espera de que se produzam jos_content notificaçons de sançons por parte da ‘Subdelegación del Gobierno’ em Ponte Vedra. Dizer ao respeito que as pessoas agora sancionadas nom fôrom identificadas nem detidas em situ no seu dia e que, portanto, a identificaçom e posterior imposiçom de sançons foi decidida à vista dos álbumes de militáncia independentista de que disponhem as FSE. – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – Processos administrativos relativos à difusom de informaçom de denúncia da actuaçom da Polícia espanhola no dia 20 de Fevereiro. Total: 900€ Rute Deanho, membro do Foro da Mocidade de Vigo. 150$ Davide B., membro do Foro da Mocidade de Vigo. 150€ Diego F., membro do Foro da Mocidade de Vigo. 150€ Anjo V., membro do Foro da Mocidade de Vigo. 150€ Sabela G., membro do Foro da Mocidade de Vigo. 150€ Paulo B., membro do Foro da Mocidade de Vigo. 150€ – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – Sançons administrativas contra promotores da jornada pola autodeterminaçom de 6 de Dezembro. Total: 1800€ Óscar G., 600€ Bernardo M., 600€ Cristovo V., 600€ – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – Militantes independentistas pendentes de juízo por suposta “agressom” a um agente antidistúrbios quando se encontravam concentrad@s ante a esquedra da Polícia espanhola em 6 de Dezembro Roberto F. Salva G. Rute D. Joám P. Constante … Aurélio L. Davide B. Valorizaçom e medidas a adoptar Consideramos que semelhante concentraçom temporal de sançons administrativas e processos judiciais de nengum modo responde à casualidade. Aliás, a coincidência no tempo com o início de 73 processamentos de trabalhadores do naval e a construçom vigueses indica com claridade que a ‘Subdelegación del Gobierno’ em Ponte Vedra decidiu ‘meter o dente’ a nível repressivo e de forma quase generalizada à comarca. Achamos que este cenário evidencia a verdadeira natureza repressiva do PSOE e preanuncia qual será a política de liberdades democráticas que o independentismo pode esperar nos próximos tempos por parte dos novos gestores do Estado espanhol. Finalmente, à vista dumha iniciativa que visa afogar economicamente as entidades afectadas, paralisar o seu trabalho social e político e amedrentar a participaçom social, de Ceivar fazemos umha série de sugestons à militáncia que está no alvo desta iniciativa coactiva para respostar à iniciativa política da ‘Subdelegación del Gobierno de España’ e oferecemos a nossa achega, como figemos nas últimas semanas, para desenvolver estas medidas: – Activar dinámicas amplas de resposta articuladas por volta das entidades agredidas, que denunciem socialmente a natureza político-repressiva da acossa económica e evitem a sua reduçom a processos administrativos que se suportam e enfrontam no ámbito privado. – Socializar da forma mais extensiva possível o pagamento destas sançons no caso de que finalmente, como parece provável, se cheguem a efectivar. – Evitar responder às provocaçons policiais que utilizam qualquer contestaçom para construir processos judiciais por volta de imaginárias “agressons”, “atentados”, “resistências”, etc. – Colocar qualquer propriedade a nome de terceiras pessoas.