O recurte do direito de expressom e de reuniom na capital galega já se veu convertendo na tónica habitual nos últimos anos, sem que por isso nos devamos de resignar a aceitá-lo como “normal”, embora seja umha das pretensons de quem ordenam estas intervençons dos corpos repressivos: que a populaçom as veja como normais, por frequentes, e, em consequência, “justificadas”. A irrupçom de uniformados num pacífico e quase silencioso acto da Assembleia de Precárias de Compostela, que simplesmente repartia inquéritos satíricos entre a clientela das lojas de Inditex na cidade, co fim de motivar umha reflexom sobre o consumo responsável, iniciou-se co aparecimento dum veículo da Polícia Local nas proximidades da Praça Roxa. Mas as tentativas consumadas de identificaçom ilegal d@s participantes do acto nom ficávam aí,dado que mui pouco despois se apresentavam nada menos que 4 carros da Polícia Nacional espanhola a grande velocidade pola Encosta das Camélias,segundo membros da Assembleia de Precárias informárom a Ceivar, conseguindo sementar o alarme entre @s viandantes:como resultado, quase tantos efectivos das F.S.E. como activistas da Assembleia se encontravam no lugar. Entanto est@s procediam a berrar consignas como “Liberdade de expressom!”, ou “Liberdade de reuniom!”,os agentes empregavam especial diligência nas suas advertências realizadas a moços independentistas que tomavam parte do protesto popular,coa finalidade de avisá-los de que conhecem o seu historial militante e, implicitamente, de que a persistência na militáncia nom fai mais do que engrossar as possibilidades de eventuais represálias. Igualmente, dirigiu-se a um moço anarquista com ameaças de que ia ser dos primeiros a ser denunciado. É a “pedagogia” habitual empregue polos agentes da repressom para coa juventude contestatária: as “advertências” de que a persistência na luita nom ficarám impunes pola sua parte. Tampouco os seus abusos de poder pola nossa,activistas da luita contra a repressom.