Quatro activistas de BDG identificad@s pola Guarda Civil esta madrugada na Estrada

Quatro activistas das Bases Democráticas Galegas (BDG) fôrom identificad@s na Estrada na madrugada de hoje quando realizavam um mural de dez metros reivindicando o direito de Autodeterminaçom para a Galiza e denunciavam a fraude autonómica. @s nacionalistas interferid@s polo instituto militar espanhol respondem às iniciais B. M., A. S., I. C. e J. P. @s quatro eram localizados enquanto confeccionavam a rodilho um mural com a legenda ‘Estatutos nom. Autodeterminaçom’ assinado pola citada plataforma autodeterminista. Dá-se a extranha circunstáncia de que as pessoas identificadas pudérom continuar realizando o mural perante a presença policial, chegando inclusivamente a rematá-lo por completo, enquanto os números da Guarda Civil apenas tomavam e comprovavam os seus dados pessoais durante um tempo que se aproximou dos 45 minutos. Aliás, apesar de que os efectivos permitírom rematar o trabalho, convocárom no lugar umha outra patrulha que acudiu apenas para reconhecer ocularmente @s independentistas. A identificaçom produzida esta madrugada poderia somar-se à série de denúncias, sançons administrativas e procedimentos judiciais que afectam dezenas de militantes galeg@s em toda a naçom por motivos relacionados com o exercício da Liberdade de Expressom. Contodo, o lugar escolhido para a confecçom do mural nom é nem muito menos, como é habitual, qualquer património histórico-artístico protegível –trata-se dum muro de blocos de formigom-, nem umha propriedade pública, razons polas que há que interpretar a identificaçom como um mero labor de controlo político-social da cidadania galega que trabalha em chaves autodeterministas. A permissividade mostrada polos militares espanhóis para que o mural fosse rematado aponta nessa mesma direcçom. Por parte de Ceivar cominamos a militáncia nacionalista a nom ceder no exercício de liberdades elementares que nos correspondem inalienavelmente pola nossa condiçom de galegas e galegos, com independência do que digam os registos legais do Estado –que neste caso avalizam formalmente o nosso direito- e das práticas policiais paralegais destinadas a esvaziar as nossas exíguas liberdades democráticas formais de qualquer conteúdo real. Os direitos conquistam-se fazendo umha defesa intransigente deles, independentemente de quais sejam as coacçons institucionais e policiais desenvolvidas para fazê-los impraticáveis.