Desde primeiras horas da manhá um grupo de solidárias chantou-se diante das portas dos Julgados de Fontinhas (Compostela) para mostrar o seu apoio com as seis detidas no dia de ontem. Se bem a cita judicial estava marcada para as 13h, as estudantes nom passárom a declarar ante a juíz Ana López Suevos até as 14h.
Os momentos de tensom viviróm-se desde o momento que fixo ato de presença a Polícia Espanhola. Primeiramente obrigárom às solidárias a retirar-se das portas do Julgado e fôrom conduzidas até outra parte onde estivérom vigiadas em todo momento por numerosas grileiras anti-distúrbios e agentes uniformados.
Ao berro “liberdade para as detidas” e “basta já de repressom” as concentradas fôrom identificadas umha a umha. Ao ser interrogado por umha jornalista de a qué se deviam as identificaçons às jovens, um polícia em atitude chulesca afirmou que estavam numha concentraçom ilegal. Ademais a informadora foi também identificada e, pese a mostrar a sua acreditaçom de prensa, foi-lhe obstaculizado o seu trabalho.
A situaçom de maior tensom viviu-se quando as assistentes à concentraçom tentárom volver a situar-se na porta dos Julgados. A Polícia Espanhola obrigou-nas mediante empurrons e insultos a abandonar a ubicaçom. A rigidez incrementou-se e os agentes ainda tornárom mais agressivos e mal-educados.
As detidas passam ante a juíz
As 13:45 horas chegavam duas furgonetas policiais, a primeira escoltava à segunda que era onde vinham as seis detidas. No intre de chegar a Fontinhas as solidárias berrárom consignas de apoio às detidas que elas puiderom escuitar perfeitamente.
Às 14h começárom a declarar as primeiras detidas e passadas as 15:30 já as seis estudantes estavam na rua recibindo o apoio e aplausos das amigas, familiares e solidárias.
Os cárregos que lhes imputam som desordem pública, atentado à autoridade, danos e lesons. As supostas provas que existem contra elas, segundo puidemos saber polas suas Defesas, som umhas gravaçons de cámaras de vigilância privada, de médios de comunicaçom e de algum “anónimo”. Pola contra, os advogados confirmárom que as imagens aportadas som muito difusas e nom se apreciam com claridade.
Três detidas assistidas no PAC
A cifra é alarmante. O 50% das detidas no dia de ontem precisárom ser atendidas no Ponto de Atençom Continuada (PAC) do Policlínico.
A umha das estudantes foi-lhe negada a sua medicaçom para o asma polo que tivo que ser deslocada até o hospital, outra apresenta umha escordadura no pulso produto da detençom e outra tivo que ser assistida por malestar geral. Polo resto, o trato na Comissaria durante a tarde e noite passada foi “correto”.