Balanço repressivo durante o 24 e 25 de julho

Este passado 24 de julho as forzas de ocupaçom volverom tomar a zona velha.

Havia-os de todas as formas e estilos: a cabalo, guías caninos, na cloaca, à paisana…

Estes últimos realizarom várias identificaçons arbitrárias durante a tarde, abordando à militância e simpatizantes do independentismo.

Antes da Cadeia Humana, identificarom a um grupo de pessoas nas Cinco Ruas. Saírom de umha rua transversal, e abordarom a várias pessoas que levavam material para a Cadeia.
A esta identificaçom sumarom-se mais, de outras pessoas que paravam a perguntar q passava.
Ante a pergunta de pq os identificavam contestarom “motivos de seguridad”. Ao seguir insistindo as pessoas identificadas, a resposta passou a ser, “ya os lo dirá mi superior”.

A própria Cadeia Humana percorreu as ruas da zona velha baixo um dispositivo policial totalmente desproporcionado. Já a própria Praça da Galiza estava totalmente rodeada de grilheiras, e polas ruas da cidade aguardavam-nos fileiras de polícias armados até os dentes.

Também, durante a Cadeia Humana, intentarom que a jornalista de Galizacontrainfo deixara de gravar o ato.

Antes da manifestaçom juvenil, a polícia à paisana colocou-se na Rua da Algalia para abordar às jovens que passavam por essa rua. Só identificarom a moças e moços independentistas e a atitude era muito agressiva e provocadora, de feito empurraro-nas e agarraro-nos dos braços em diferentes ocassons.
Ante a pergunta de um deles de qual era o motivo da identificaçom, contestarom: “motivos te voy a dar yo”. Só um lhes facilitou o número de placa.

Durante a manifestaçom juvenil, dous moços da MPI forom abordados pola polícia espanhola à paisana quando estavam a recolher umha faixa na zona velha. Agarraro-nos polas camisolas e do pescoço, insultaro-nos, e a um deles, a pesar de andar em muletas, empurraro-no.
Ante a pergunta por parte dos rapazes de pq os identificavam, contestarom que “porque querían”. Ao pedir-lhes o número de praca puxerom-se aínda mais agressivos.

Também durante a manifestaçom juvenil, várias pessoas que estavam numha faixa de Ceivar forom identificadas sem dar-lhes motivo algum. Duas pessoas que passavam pola rua nesse momento fixerom um comentário sobre o desproporcionado do dispositivo, e também os identificarom a eles, e a três moços que nada tinham que ver co assunto,mas que levavam o cabelo algo longo e brincos nas orelhas, e aos que ademais cachearom.

A própria manifestaçom juvenil decorreu também rodeada de polícia, um grupo de polícias à paisana diante e com várias grilheiras encabeçando e fechando a manifestaçom.

Ao remate da manifestaçom a Rua das Ánimas estava cortada polos antidisturbios, sem dar explicaçom algumha.

Durante o concerto q fixerom MPI e Briga houvo um forte dispositivo policial na entrada da Algalia.

25 de julho

Em várias entradas da cidade havia fortes controis policiais, nos quais pararom autocarros que íam à manifestaçom do BNG e a carros nos que ía gente para as diferentes manifestaçons que percorrerom as ruas nesse dia.

Na Alameda a polícia local intentou desalojar os postos com material político, que se colocam sempre antes das manifestaçons. Por suposto que ningúm posto se moveu do seu sitio, e aínda se colocarom mais.

Estes intentos contínuos de intimidar à militância e pessoas simpatizantes, é já um clássico da polícia espanhola.

Estamos fartas de vós!

Fora as forças de ocupaçom!

Viva Galiza ceive, socialista e feminista!