SAUDE NOM É REPRESSOM: Nom ao recorte dos direitos nos cárceres

No dia de onte, 20 de julho, os presos independentistas recluidos no CP de A Lama, presidido por Teresa Delgado, venhem de ter notícia da suspensom dos vis-a-vis familiares e íntimos. Surpreendentemente, desde a direçom do centro, já nom acham efetiva a medida à que se vinha submetendo aos reclusos e reclusas: uma quarentena injustificada (nom se sustinha sobre provas clínicas nem sintomas da enfermidade) de 10 dias, que se cumpria fechadas numha cela as 24 horas do dia.

O desprezo cara os direitos dos presos, que tenhem visto suspendidas as comunicaçoes cos seus familiares durante a maior parte dos 16 messes que dura a pandémia, sem nenhum tipo de compensaçom, é mais que intolerável na altura atual. O governo de Feijoo vem de anunciar que se poderá entrar num bar depois de fazer umha PCR. Nom é acaso possível tomar esse tipo de medidas nos centros penitenciários? Como em outros eidos, estam-se agarrando à escusa da covid para aumentar a repressom até limites inimagináveis fai uns messes: mentres o capital e Espanha nom param no seu projeto de precarizaçom e destruiçom da Galiza, os nossos direitos estám a recortar-se brutalmente, incluído o de organizar-se e mobilizar-se. Mentres acossam ao nacionalismo e à mocidade rebelde para que nom celebre os seus atos políticos, os fode-chinchos passeiam em massa polas ruas da nossa capital.

Diante destes factos, o C.P.I.G no CP de A Lama, vem de anunciar que tomará medidas para denunciar o abuso e exigir o seu direito a comunicaçom com os seus seres queridos, somando esta reivindicaçom ao jejum mensal das últimas sextas-feiras de cada mês, e interponhendo uma queixa semanal enquanto nom se restituam os vises. A maiores, o preso independentista Miguel Garcia anunciou que fará esta greve de fame todas as sextas-feiras do mês, exigindo o direito a encontrar-se com o seu filho e a sua família.

Por todo isto, de Ceivar chamamos a mobilizarmo-nos este 24 e 25 de Julho, encorajadas polo exemplo de dignidade e luita de quem, nas piores condiçons, mantem-se na defesa dos seus direitos.

Nom nos deixemos enganar! Saúde nom é repressom!