A cadeia de A Lama reabre os vises condicionados a duros isolamentos de “quarentena”

Familiares dos presos independentistas do CP de A Lama venhem de comunicar a grave e sistemática vulneraçom dos seus direitos amparando-se na suposta situaçom de alerta sanitaria.

A direçom do cárcere pontevedrés, presidida por Teresa Delgado, ainda a dia de hoje nom contestou aos requerimentos realizados por algumhas famílias e pessoas achegadas para dar explicações sobre a “especial” situaçom de risco de dito centro, que levou a impedir a realizaçom de vises durante o Natal, enquanto outros cárceres como Teixeiro e outros do estado, abriam esta possibilidade com situaçoes epidemiológicas similares no seu entorno de influencia.

Agora, seis meses depois de que os reclusos e reclusas da Lama tivessem o seu último vis a vis cos seus familiares, o CP reabre esta possibilidade, nom sem estudar como seguir a apertar as porcas da repressom sem limites à que se crem legitimados pola crise sanitária. Os presos e presas deveram guardar umas quarentenas de isolamento de dez dias após cada vis realizado, num modulo especial destinado a tal fim. Este isolamento pode equiparar-se ao castigo mais duro que prevê o próprio regime penitenciário (que é de 14 dias), e ainda o supera, já que neste caso os presos permaneceram isolados nas suas celas sem saídas ao pátio (o isolamento de castigo contempla umha saída de 2 horas) e com as comunicações telefónicas limitadas.

Além de vulnerar quanta lei e regulamento se expresse sobre o tema (o próprio estado de alarma nom contempla a possibilidade de colocar em quarentena a pessoas sanas por ter estado em contacto com outras pessoas sanas), neste caso a direçom da Lama ainda vai além, e hoje vem de comunicar a um dos presos independentistas a proibiçom de situar os vises de cada mês de forma continuada (um a final de Março e outro a começo de Abril, para assim reduzir o tempo de quarentena), obrigando a que se guardem 10 dias de quarentena por vis, o que implicaria (ao ter concedido um vis no dia 31), para o próximo mês de Abril, ter que passar 20 dias de isolamento.

De Ceivar queremos denunciar esta situaçom de abuso, já que este tipo de medidas nom respondem a nenhum tipo de controlo sanitário, que é usado como escusa para piorar as condiçons dentro dos cárceres, vulnerando a própria legalidade vigente, desde o próprio regulamento penitenciário até os acordos internacionais para o tratamento nas prisons, como é a mesma lei Mandela da ONU, que proíbe os isolamentos prolongados.