No día de hoje, dentro da Campanha Internacional Eran Niñas, desenrolarom-se mobilizaçons em Consulados Argentinos em diferentes pontos do mundo, que consistirom, entre outras cousas, na entrega dumha carta dirigida ao presidente deste país para reclamar a apariçom com vida de Carmen Oviedo Villalba. Na Galiza, Ceivar e Mar de Lumes, secundarom a iniciativa, e fixerom entrega da carta às 11 e meia da manhá, obtendo umha muito boa resposta por parte do Cónsul adjunto, que expuxo que poria em conhecimento das autoridades competentes do seu país, o que hoje estávamos a reclamar.
Lichita
Carmen Elisabeth Oviedo, Lichita, ten 14 anos e de nacionalidade argentina, é filha das presas políticas paraguaias Carmen Villalba e Alcides Oviedo. Leva desaparecida de forma forçosa desde o mês de novembro, feito que aconteceu depois de que chefes da “Fuerza de Tarea Conjunta” prometeram publicamente nom deixar vivo a nenhum membro da família Villalba.
Maria Carmem e Lilian Mariana
No verao do ano passado , as curmás de Lichita, Carmen e Lilian, de 11 anos de idade cada umha, forom executadas polo exército paraguaio, aproveitando a visita das menores no país. As duas crianças tinham também nacionalidade argentina, e estavam no Paraguai para festejar os seus aniversarios e visitar à sua família depois de tantos anos separadas. O 2 de setembro numha emboscada do exército, quando a família pretendia voltar a Argentina, as duas meninas de 11 anos forom sequestradas, possivelmente torturadas (os familiares que virom os corpos das nenas afirmaron que tinham golpes) e posteriormente executadas.
O presidente de Paraguai, Mario Abdo, fixo declaraçons públicas a respeito desta operaçom do exército com um“éxito importante” e referindo-se às crianças como “dos abatidos del EPP” (Exército do Povo Paraguaio, do qual formava parte a presa política Carmen Villalba)
No mês de novembro, a família fixo outro intento de adentrar-se na selva e abandonar o Paraguai, e foi neste momento quando fixerom desaparecer à filha de Carmen Villalba e detiverom à sua irmá Laura, que na atualidade ainda se atopa na cadeia.
As criança a jeito de vingança
Som muitos os exemplos , tanto em Latino-América, como noutros lugares do mundo em resistência, do uso que se fai das crianças a jeito de vingança, e que se ceva particularmente coas filhas de revolucionárias, amosando a faciana mais cruel, miserável e despiadada dos que tenhem o poder e em muitos casos se disfrazam de demócratas.
De Ceivar, nom podemos mais que enviar toda a nossa solidariedade e força à família Villalba e a todas as revolucionárias paraguaias. A sua é a nossa dor!
Asilo político para a família Villalba!
Apariçom com vida já de Lichita!
