Abaixo os muros das prisons, 27 de outubro Marcha a Teixeiro

448303298 61884Colamos a continuaçom a nova publicada no portal GalizaLivre:

Este domingo 27, às dez e meia da manhá partirá da gasolineira (N-634, km 663, Curtis) umha Marcha à prisom de Teixeiro coa legenda “Abaixo os muros das prisons”. Decorrerá em manifestaçom até a cadeia, e ao remate haverá um jantar de convívio em Paradela, para o que cumpre anotar-se previamente no correio abaixoosmuros@protonmail.com

A Marcha convoca-se com cinco reivindicaçons diferentes: Apoio ao jejum mensal do CPIG

O Coletivo de Presos e Presas Independentistas Galegas constituiu-se no 2010. Desde a sua apresentaçom, realizam um jejum todas as últimas sextas-feiras de cada mês em forma de protesto, co que reclamam diferentes questons como a fim da dispersom penitenciária, a melhora de vida nas prisons e o reconhecimento da sua condiçom de prisioneiras/os políticas/os. Este ato dentro dos muros, está acompanhado na rua por solidárias que se dam cita em diferentes cidades do país para dar-lhes voz todos os meses a este outro lado do muro.

Apoio à Greve de Fame Rotativa do Coletivo de Presxs em Luita

Dende o mês de setembro, o Coletivo de Presxs em Luita está a levar adiante umha Greve de Fame rotativa nas prisons do Estado Espanhol. Cada pres@ fará dez días de greve para exigir os 14 pontos que recolhem na sua táboa de reivindicaçons, entre as que se encontram o excarceramento das presas e presos gravemente enfermos, a suspensom da cadeia perpetua encoberta, o fim das torturas, do regime FIES e da dispersom….

A situaçom das mulheres em prisom, a dispersom de género, a reduçom de módulos maternos e a inclussom de atividades nom sexistas.

Se estar preso é um estigma, quando falamos de mulheres é-o dobremente. A má mulher, a má mai, a que escolheu má vida…

Em 2018 havía contabilizadas 4400 mulheres presas, por cada umha delas havia doze homens. O sistema penitenciário espanhol está ideado para os homens e como mostra disto o seguinte dado: de 70 centros penitenciários que dependem da Secretaria Geral de IIPP só quatro som exclusivamente para mulheres. No resto de cadeias estám todas juntas num mesmo módulo, sem distinçom, preventivas, condenadas, presas com condenas de longa duraçom… Nos últimos anos aliás, os módulos de mulheres nas prisons masculinas vírom-se reduzidos, ao igual que os módulos maternos, nos que se encontram as mulheres grávidas (nalgúns casos, noutros continuam em módulos de regime de vida ordinário), e as mulheres com filh@s menores de 2 anos (idade em que as crianças tenhem que deixar a prisom).

As atividades às que podem optar tenhem um marcado caráter sexista, pois adoitam ter a ver com tarefas de fio e agulha, ademais dos poucos recursos que se destinam a cobrir as suas necesidades neste eido.

O fim das torturas em Teixeiro

No ano 2016, o Observatorio em Defesa dos Direitos e Liberdades, Esculca, fazía público um dossier em que se recolhiam 13 casos diferentes de maus tratos e torturas acontecidos entre os anos 1999 e o 2016 na cadeia de Teixeiro. Também recolhem neste trabalho a falta de resposta e os impedimentos que há ante este tipo de denuncias .

Esclarecimento da morte baixo custodia de Pedro Escudero

A começos deste mês de outubro, o Coletivo Osabideak (Asociaçom vasca de Profesionais da Medicinha e juristas em Defesa das Pessoas Privadas de Liberdade), denunciava que falecem três pessoas à semana nas cadeias do Estado Espanhol. Nom som mortes súbitas ou inesperadas de pessoas aparentemente sanas ou sem graves afecçons” e engadem que “a maioria falece por enfermidades como sobredosses e suicídios (a taxa de suicídios multiplica-se por cinco dentro das prisons)” .

Em 2018, segum dados oficiais falecerom 210 pessoas presas.

Pedro Escudero, é umha dessas pessoas presas que passou a formar parte dessas cifras arrepiantes. Segundo a versom oficial faleceu por inalaçom de fumo na sua cela na prisom de Teixeiro em maio de 2019, depois de supostamente queimar um colchom. Encontrava-se em regime de isolamento nessa prisom e fora trasladado a Galiza para asistir a um juizo, em qualidade de testemunha e como perjudicado. DeVido aos maus tratos que dizia ter sofrido em novembro de 2018 precisamente nesta cadeia tinha interposto duas denúncias contra um grupo de funcionários. Ambas as duas recebéram por sua vez umha contra-denúncia por parte dos carcereiros.

Trás a sua morte, o irmao de Pedro apresentou-se como acusaçom particular. O julgado de Betanços, umha vez achegado o informe de Instituiçons Penitenciárias, fijo um auto de sobreseguimento, o qual está recorrido por parte do advogado da família de Pedro. A defesa legal da família pede diligências de prova, que se identifique aos funcionários que estavam esse día fazendo a guarda, a gravaçom das câmaras de segurança, identificaçom do outro preso que estava na galeria de isolamento quando acontecérom os factos e que se lhe tome declaraçom…

A maior parte das mortes em prisom nom se investigam e nunca se chega a esclarecer quem som os responsáveis, como se a vida das pessoas presas nom valesse o mesmo.

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