Comunicado da familia e amig@s de Rodrigo Lanza

rodrigolanza 640x790 acf croppedPublicamos a continuaçom o comunicado da familia e amigos de Rodrigo Lanza, que fixerom publico o passado 14 de dezembro. E aproveitamos para enviarlhes umha aperta solidária ante tanta difamaçom e mentiras contra Rodrigo.

Hoje, 14 de dezembro de 2017, depois de 72 horas de prisom incomunicada, Rodrigo puido contar a sua versom dos feitos, ocorridos a quinta-feira 8 de dezembro em Zaragoza.

Em primeiro lugar queremos expresar o nosso respeito pola dor da familia do falecido

Durante estes últimos días verterom-se nos meios e redes sociais informaçons que para nada se ajustam aos feitos que, segum testemunhas e o próprio Rodrigo, sucederom da seguinte maneira:

O 8 de dezembro Rodrigo atopou-se casualmente com um conhecido que ía acompanhado de duas moças e decidirom ir tomar umha copa. Entrarom no bar Tocadiscos. Alí atopaba-se o senhor Víctor Lainez, sentado no balcom, quem se quedou fijamente mirando a Rodrigo. Quando Rodrigo se sentou Victor Lainez fixo-lhe um gesto para que se achega-se. Rodrigo achegou-se a falar com el. Victor Lainez perguntou-lhe de onde era, ao que Rodrigo respondeu-lhe que de Chile. Victor Lainez contestou-lhe dizendo-lhe: “sudaka de mierda, vuelve a tu país”. Depois desta conversa Rodrigo volveu cos seus acompanhantes. Acabadas as consumiçons decidirom marchar ante a actitude ameazante de Victor Lainez. Também tiverom medo porque lhes pareceu que Victor Lainez estava avisando dende o seu telemóvel a outras pessoas da presência dos moços no bar.

Quando estavam já saíndo pola porta, um dos acompanhantes de Rodrigo advertiu-lhe que Víctor se dirigia hacia el com umha navalha. Rodrigo girou-se e viu a Víctor Lainez com umha navalha em alto. Deu-lhe umha patada para evitar a punhalada, mas como Víctor Lainez nom se detivo, Rodrigo decidiu dar-lhe co punho. Os moços abandonarom o bar inmediatamente ante o medo de que acudiram amigo de Víctor Lainez.

Rodrigo afirma que Victor Lainez levava umha chaqueta preta fechada, polo que em ningum momento puido ver se levava ou nom tirantes coa bandeira de Espanha. Rodrigo defendeu-se coas suas maos de um ataque com arma branca.

Queremos expresar a nossa consternaçom polas diversas versóns que forom vertidas polos meios de comunicaçom, sem um atestado rematado, nim a versom das testemunhas, nim a dos investigados, e sem que um juiz tomara declaraçom a ningum deles. Vulnerando assím diretivas europeias que protegem a intimidade e a presunçom de inocência dos investigados.

A causa destas informaçons nom contrastadas, familiares, amigos e entorno, recibemos innumeráveis pressóns e ameazas.

Agradecemos a todas as pessoas que manifestarom o seu apoio e às que nom se deixarom levar pola informaçom nom contrastada e interesada.

Aguardamos têr a oportunidade de umha defesa justa.