maite zaituztegu! presos e presas independentistas à rua!

O passado sábado um grupo de galegas e galegos fomos receber a Marcha a Teixeiro que c4organizabam desde Euskal Herria em solidariedade cos presos e presas vascas. Alí, compartimos berros, sorrisos e apertas.

A continuaçom publicamos o comunicado que lerom umha companheira do organismo e outra da Associaçom de Familiares e Amigas dos presos e presas Que Voltem para a Casa!:

 

Recibimos-vos aqui com a impotência de ter este macrocárcere chantado na nossa vila. Como mais umha violaçom sobre o nosso território, oculto nas aforas, estrategicamente detrás dos pinheiros, os arames e os muros, que tam bem simbolizam o Estado espanhol.
Dentro, o fracasso do Reino: as pessoas das camadas mais pobres do nosso povo e de outros, migrantes e vítimas das desigualdades e o espólio que acabam nas jaulas do estado. Onde também encerram, com a maior perversom repressiva, às prisioneiras políticas.
Contra o formigom aguentam o inverno as militantes sequestradas, as décadas de dispersom, cadeias perpétuas encubertas, isolamento, deficiente atençom médica e atrancos para o estudo, o desporto, a criatividade e o afecto. Torturas de diferentes intensidades.
Aí dentro, hoje, há torturadores a soldo.

E aí dentro, hoje, as nossas irmás e companheiras guardam o calor nas palmas das maos.

C5Detrás dos pinheiros e dos arames e dos muros florescem e resistem as boas, as generosas, com a solidez do cerne dos povos, as da madeira mais fina da raiz do coração. Mao com mao connosco, que fazemos o aguante, nós-raizes. Trazemos a saiba do fogar e abraços e percorremos os quilómetros de várias voltas ao mundo no trajeto repetido entre a casa e a prisom. Para nós, o orgulho de mover-nos por amor e por justiza.

Como um punhadinho de terra onde sementes diminutas lhes germinam entre os dedos, na mornura do outono. E vam agromando na privamera. Até o verám em que rebentem todas as flores.

Misturarmos a fúria e a alegria, a humildade e a insubmisom. Sabemos que visibilizar as injustizas e as vulnerabilidades é empoderante, expór as feridas e berrar as verdades é necessário.

Alias, temos feito da necessidade virtude, temos aprendido com isto, temos desfrutado nos locutórios, rido nos vis a vis, até aprezado as diversas paisagem dos paises onde espalharom os encerros, mas isto nom exime da mesquindade ao Estado nem do esforço físico, emocional e económico, nem da dor.

As independentistas galegas, afeitas a saber-nos em minoria, encontramo-nos com o calor das prisioneiras bascas e com as suas familias e amizades nos cárceres espanhois ao longo das quatro décadas que levamos de postfranquismo. E só recebemos, da vosa parte, a tenrura e a generosidade dum povo que tem no apoio mútuo umha ferramenta quotidiana. Por todo isto, obrigadas.

Temos umha causa comum, derrubar esses muros. Até que saiam ceivas todas as reféns do Estado.

Liberdade independentistas!
Euskal Presoak, Etxera!