Primavera basca à rua!

ESPETXEETARA MARTXAK GALEGO WEBO próximo 20 de Maio terá lugar a marcha de solidariedade com os presos basc@s a Teixeiro, a actividade da que Ceivar participa junto com Que voltem! enmarca-se dentro da campaña Euskal Udaberria kalera “A primavera basca à rua”. Dentro dessa campanha agrupam-se diversos atos que fam referéncia a distintos momentos da história de Euskal Herria.

A marcha à prisom de Teixeiro sucede ao tempo que outras cinco marchas a prisoms espanholas, Picassent, Puerto de Santa Maria, Roanne, Fleury y Saint Maur. Com estas marchas pretende-se lembrar os 30 anos dos desenhos de políticas de alonjamento e dispersom com os pres@s basc@s. Desenhos de políticas penitenciarias extendidas a todos @s pres@s politic@s.

Outros atos dentro do marco da campanha Euskal Udaberria kalera -A primavera basca à rua- som os 40 anos da semana pro Amnistia de maio do 1977 e também os 40 anos da Marcha da Liberdade.

MARCHA Á PRISOM DE CURTIS-TEIXEIRO

Esta marcha é umha homenagem ao sacrificio e a resisténcia d@s familiares e amig@s d@s pres@s basc@s durante todos estes anos. Essas pessoas que nunca deixarom de levar umha mensagem semanal: queremos-vos! Nom estades sos!. Tambem é umha exigemcia do fim da tortura de alonjamento como primeiro passo à liberaçom d@s pres@s basc@s.

Bem cedo sairám desde distintos pontos de Euskal Herria de 6 a 8 autobuses com destino Teixeiro. A marcha pretende chegar às portas da prisom às 12h; às 12:30 comeza o ato solidário co irrintzi, e haverá intervençons, musica, solidariedade e muito agarimo. Realizará-se unha volta polo perimetro da prisom.

Desde Ceivar animamos-vos a participar na marcha e levar a primavera basca à rua.

30 anos dispersando pres@s, marca Espanha

Ainda que oficialmente a dispersom comeza no ano 1989, hai mais de 30 os pres@s basc@s também estabam alonjados de Euskal Herria. Em 1987 desenhou-se e aplicou-se a dispersom e o alonjamento, sendo, nesse mesmo ano, ministro do interior Enrique Múgica (PSOE) e em Instituciones Penitenciarias (IIPP) Antonio Asunción. O ensaio inicia-se no vrao de 1987 co traslado de 16 pres@s basc@s desde Herrera de la Mancha aos cárceres de Huesca, Daroca, Ocaña e Almeria. No outono desde mesmo ano, seram alonjados outros 25 desde Herrera a prisoms de Badajoz, Albacete, Castellón, Murcia e Segovia. Os afectados pelas medidas de dispersom som os que nas diferentes prisions e módulos ejerceram de portavoces coa direcçom do cárcere e algunos otros considerados como pres@s referenciales.

O Estado español desenhou a estrategia de disperssom dos pres@s políticos basc@s com objetivos nom confesados:

-Romper vínculos de afecto, agarimo, amor, amistad e apoio, ponhendo por medio centos, miles de kilómetros entre @s pres@s e seu entorno humano e político, para así provocar neles um crack anímico y psicológico.

-Castigar duramente a seus familiares, amigos, vecinhos, companheir@s para que desistieran da sua achega afectiva e de seu apoio semanal ao seus seres queridos encarcelados.

Tras mais de trinta anos de dispersom d@s pres@s por toda a geografía española e francesa, o resultado logrado é horribel: muito sufrimento, 16 víctimas mortales em accidentes de estradas, sangría económica, miles e miles de kilómetros cada semana durante décadas e… um estrepitoso fracaso do Estado em termos políticos.

A respuesta foi, é, um ejemplo histórico de resistencia popular, ante a estrategia de destrucçom psicológica para @s prisioneir@s basc@s. Umha rede de familiares, amigos, voluntarios, conductores, alojamento de acolhida, gentes solidarias de outros povos… souperom organizarse para garantir, durante décadas que nemumha distancia, por enorme que sexa, que nemumha estrategia de aniquilación por moi dura e cruel que sexa, lograra impedir que regularmente, cada pres@ basc@ receba os folgos d@s seus seres queridos.