Dia Internacional da presa política: repressom e solidariedade sem fronteiras

Confinados/as em celas de isolamento, afastados/as da sua terra centos de quilómetros, submetidos/as a um acosso terrível com o fim de derrumbar as suas convicçons independentistas, os/as nossos/as companheiros/as do Coletivo de Presos/as Independentistas Galegos/as padecem a diário umha soidade que nos custa imaginar. Depois de anos mantendo a cabeça alta, às vezes com longas condenas à frente, mantenhem-se firmes na sua condiçom de presos e presas políticas.
Por vezes a propaganda do regime provoca a sensaçom de que os/as presos/as galegos/as estám sós, de que som pouco mais que umha exceçom rebelde mas extemporánea, num mundo em que a subversom aos Estados já nom tem lugar.
O Dia Internacional do/a Preso/a Político/a, instaurado em 2005 por organizaçons solidárias de muitos países (entre eles o nosso) num encontro em Euskal Herria, quer ajudar a rachar essa propaganda desmobilizadora, lembrando-nos que em todo lugar onde reina a injustiça se levantam rebeldes para a combatir, e que muitos/as deles/as som apresados/as em cárceres. Ao longo de todos os continentes, centos de milhares de ativistas cavam as suas trincheiras nas celas e pátios carcerários, fazendo das prisons umha ponta de lança da dignidade dos povos.
A resistência dos/as nossos/as irmaos e irmás do CPIG seria muito mais difícil sem essa digna companhia. Nom estám sós. Na soidade da sua cela, cada combatente galego/a está acompanhado/a por militantes bascos/as, negros/as, árabes, mapuches, corsos/as, indígenas americanos/as… militantes comunistas, anarquistas, antifascistas, feministas… que passeiam polos mesmos pátios e dormem nos mesmos camastros. Fam umha formosa comunidade que se remonta a muitos anos de luita, que se estende por todo o planeta e inclui entre os seus membros a muitos dos mais dignos homens e mulheres que tenhem existido.
O 17 de Abril é um bom dia para lembrarmos esta realidade, silenciada e escondida implacavelmente polos Estados. E para unirmos também as nossas luitas solidárias, porque somos multitude.
Vivam os/as presos/as políticos/as!
Viva a solidariedade internacionalista!
Abaixo os muros das prisons!