Accidente de tráfico de amizades de Eduardo Vigo durante a viagem à prisom

Este fim de semana as longas distáncias e a conduçom noturna durante horas fez realidade o risco de accidente para as duas visitantes que se dirigiam à prisom de Ocaña, em Toledo, passar cuarenta e cinco minutos com o seu amigo Edu.

Pouco antes das duas dadispersom madrugada do domingo duas vizinhas de Vigo atropelarom um javali que se meteu na autoestrada à altura de Ourense. Umha das amigas do preso conta para ceivar: “foi um flash, o golpe, os airbags e muito fume dentro do carro(…) Depois chegou a Guarda Civil de atestados, que rematarom o pobre animal. Nós poderiamos estar pior, por agora malestar geral. A. tem vários cortes e magulhaduras na mao, que já lhe vendarom no hospital, e como é mariscador, terá que colher alguns dias de baixa. Eu estou mareada, com pressom no peito, suponho que polo golpe e o airbag, dor de costas, especialmente nas cervicais, no pescoço e de cabeça. Agora ainda nom posso fazer muito movimentos”.

Entretanto, no centro penitenciário de Ocaña, o Edu tivo que engolir as horas e o medo até finalmente constatar que o perigo da estrada fora a causa da ausência das suas amigas nos locutórios. 

A dispersom penitenciária, medida excepcional que aplica o Estado às presas políticas galegas, para além de procurar a separaçom da realidade nacional, cultural e socio-afectiva das pessoas presas, de forma contrária à própria Lei Orgánica Geral Penitenciária, é um castigo também para familiares e amizades, que tenhem que invertir uns gastos extraordinários em miles de kilómetros semanais, e nos piores casos, também a integridade física.