Interior abre in extremis um concurso para colocar a 9 comissários afins

Fernandez-Diaz-Nous-Catalans-extremistas_EDIIMA20150408_0105_4O Ministerio del Interior culminou no dia de ontem umha manobra in extremis para poder ubicar na cúpula da Policía Nacional a nove comissários afins ao atual governo espanhol para deixar todo atado com independência do partido político que salga eleito nestas eleiçons do 20-D. Será o dia 20 de dezembro quando remate o praço para apresentar-se a esta convocatória do Decreto que aprovou o Consejo de Ministros 72 horas antes, a passada sexta feira.

A modificaçom permite acadar a categoria de comissário principal por concurso-oposiçom sem necessidade de ter cumpridos sete anos como comisário raso. Deste jeito fica a juízo dum tribunal composto pola cúpula policial do PP o acesso à máxima categoria deste cargo. Assim, o governo espanhol resultante do que se vote o vindeiro 20-D terá que incluir a estes novos nove cargos para repartir postos de responsabilidades como na “luita anti-terrorista” ou corrupçom entre outros.

O suposto motivo da premura está no preámbulo do Real Decreto aprovado a passada sexta que alude a “cuestiones de urgencia relacionadas tanto con necesidades de la operativa policial, singularmente la elevada tasa de jubilaciones de los miembros integrados en la categoría de comisario principal; así como otras relativas a la implantación real y efectiva de los principios de igualdad, mérito, capacidad y antigüedad en los procesos selectivos, hacen necesario el abordaje parcial en este momento”. Pola contra, esta afirmaçom tam siquer concorda com a realidade já que há postulantes davondo.

Finalmente, as provas para optar a umha das nove vagas som totalmente subjetivas já que se baseam em entrevistas pessoais, test psicotécnico e a resoluçom de umha situaçom ante um tribunal. Este tribunal já se sabe que estará presidido por Eugenio Pino, diretor adjunto operativo da Policía Nacional e também vários comissários que fôrom eleitos anteriormente por cargos do PP. Em mais umha ocasiom comprova-se como o governo de Espanha procura deixar todo “atado y bien atado” na sua decadência.