Julgado um ativista de 76 anos que tentou deter o despejo de Aurelia

12107983_514776815370365_7638655748826072137_nNicanor Acosta apresentou-se hoje nos julgados de A Corunha para responder polo suposto delito de “provaciones en el público que alteran o pueden alterar la seguridad ciudadana”. Por esta causa, o Estado reclama 600 euros ao vizinho de 76 anos mas Acosta acumula já mais de 2.700 euros de sançons por participar em intentos de frear despejos.

Arroupado por dúzias de pessoas, Nicanor Acosta chegou ao edifício judicial para acudir à vista após o vizinho apresentara vários recursos pola via administrativa contra as sançons que tem impostas. Agora será o juiz quem resolva o procedemento aberto.

O este procedemento nom é o único originado polo despejo de Aurelia em 2013 já que numerosas/os ativistas pagárom já, ou estám pendentes de pagar, multas por este caso. “O que parece non entender nin a Policía Nacional nin a Delegación do Goberno é que as ‘reaccións no público’ causábaas un grupo de homes armados e uniformados que agrediron a xente para intentar botar da súa casa a unha octoxenaria, e non un home maior cun altofalante”, remitírom Stop Desafiuzamentos.

Segundo reportárom desde o ámbito jurídico, observam-se similitudes entre a acusaçom a Nicanor Acosta e a que no seu dia, recebeu Francisco Jorquera que finalmente foi absolto. Em ambos existem ambiguidades no atestado e nom se especificam nem a hora exacta nem as legendas que supostamente lançara Acosta polo que é imputado. Estes factos permitem a sua defesa ser optimistas.

Desde o Organismo Popular Anti-repressivo CEIVAR queremos umha vez mais enviar a nossa solidariedade contra todas/os as/os retaliadas/os em qualquer das suas escalas, por tentar evitar que as pessoas mais vulneráveis e das classes populares fiquem sem fogares.