12-O, nada que festejar

vaiNo dia de hoje o Regime Espanhol desfila polas ruas de Madrid com os seus uniformes militares e rendindo honra a umha bandeira e a umha causa de genocídio e de opressom. Aludem ao 12 de outubro como o “Día de la Hispanidad” mas o que encobrem é a tortura e o extermínio dos Povos originários de América Latina e o Caraíbas.

As galegas e os galegos nada temos que festejar. O nosso País nom celebra as massacres imperialistas, a expoliaçom de recursos naturais nem a dominaçom sobre os Povos que estám resoltos a ser livres. Tal dia coma hoje a Galiza tem um espelho no que olhar-se, tal e como aconteceu há mais de 500 anos no outro lado do Atlántico; Espanha continua a empobrecer o nosso sistema produtivo, provocar emigraçom da nossa juventude, aplastar o nosso idioma e cultura e tratar às mulheres como um objeto doméstico e submisso. Tentar que sejamos umha colónia mais é o seu objetivo e responder com a repressom mais brutal a quem se rebele contra este estatus.

Muito esforço, muito dinheiro e muita opressom tivo que empregar o Regime durante este ano para continuar a dar credibilidade a um projeto que faz augas por todas as esquinas. Centos de anos custou que os Povos de América Latina e o Caraíbsa racharam com as cadeias de escravitude que os atavam a Espanha. Galiza já percorreu também esse caminho temporal e é o momento para no nosso Povo de erguer a bandeira da liberdade e da independência.

O Organismo Popular Anti-repressivo CEIVAR  na sua luita contra a repressom, hoje e umha vez mais denúncia os métodos de genocídio empregados por Espanha mas também ergue a voz no Dia da Resistência Indígena. Lembramos a todas as mulheres e homens que se luitárom por seguir existindo como Povo e que se enfrontárom, numha guerra desigual, contra os invasores. Estar vivas/os e ser livres é a maior das vitórias!