A Guardia Civil oferece meras desculpas a um vizinho ao que lhe ordenárom nom dirigir-se a eles em galego

2015090921494837994Um vizinho de Gondomar junto com a Mesa pola Normalización Lingüística recebérom resposta nestes dias sobre a denúncia interposta contra a Guardia Civil no passado mês de agosto quando se negárom a receber umha petiçom de X.L.A por comunicar-se em galego.

Os factos começárom quando o gondomarenho ligou para o quartel da Guardia Civil para fazer umha consulta, desde esse mesmo intreo agente manda-me que falara espanhol, a continuaçom de mandar-me que nom falara galego e, a seguir, que, por favor, lhe falara em espanhol”, lembra X.L.A.

Ante a negativa da Benemérita de escuitar a sua petiçom, o vizinho deslocou-se até o quartel mas a resposta que recebeu foi a mesma, “tanto o comandante como a pessoa que me atendeu insistiam en que devia dirigir-me e a eles e fazer a solicitude en espanhol”. Comprovando que nom ia conseguir nada desse jeito, X.L.A. demandou umha folha de reclamaçons “namentres a cumprimentava a cara dos agentes era de ‘tu, rapaz, nom sabes onde te estás metendo’”, mencionou o vizinho.

Além da queixa já interposta, X.L.A. contactou com a Mesa pola Normalización Lingüística para que tramitara a denúncia ante o Valedor do Pobo mais à Secretaría Xeral de Política Lingüística.

Foi assim como a Comandancia Provincial de la Guardia Civil em Ponte-vedra emitiu umhas meras desculpas assinadas polo Teniente Coronel. Nelas justificou-se a incompetência lingüística do agente pola sua origem foránea e reconheceu a vulneraçons de direitos a X.L.A. Igualmente alegou que os agentes tenhem a obriga de realizar a gestom necessária para poder atender à cidadania em galego.

Além de reconhecer por parte da Guardia Civil esta vulneraçons de direitos, os factos ficarám umha vez mais impunes. Este somentes é um exemplo mais das forças de ocupaçom extrangeiras assentadas na Galiza que, ademais de ser agentes ativos da repressom, violam constantemente os Direitos Fundamentais das/os galegas/os como pessoas e como Povo.