O gasto militar será o 425% mais do anunciado nos orçamentos de 2016

DGC-150408-mde-libano-02-gSegundo os orçamentos previstos para 2016, o Ministerio que dirige Pedro Morenés teria umha asignaçom de 5.787,87 milhons de euros. Esta cifra, mediante diferentes estratagemas empregadas polo Gobierno de España, elevarám-se finalmente até 24.489,96 milhons de euros.

Ocultar o gasto militar

Além do Ministerio de Defensa, som doze mais os Ministerios que contam com gasto militar do que somentes Justicia se livra desta designaçom. O Ministerio del Interior copa umha destas grandes partidas já que a Guardia Civil é um corpo militarizado. Igualmente podem-se comprovar outros exemplos como Industria na sua rama de I+D militarizada, também Presidencia polo corpo do CNI de espionagem ou Exteriores para o apoio à OTAN, OSCE ou à UEO. Assim mesmo, oculta-se este gasto noutros capítulos que nom som estritamente ministeriais como os Centros Universitarios de la Defensa ou a Casa del Rey.

Os “extras” e a déveda militar

Por se este ocultismo nom fora suficiente, ao Gobierno espanhol nom lhe treme o pulso em destinar ingentes partidas ao que eles qualificam como “operaciones militares en el exterior” e “Programas Especiales de Armamento” que nom se contemplam nos orçamentos aprovados em Madrid anualmente.

Com este conjunto de medidas o gasto militar final será quase um 70% mais do publicitado e aumenta-se a déveda militar que cada ano vai-se incrementando, já nom só polos euros que se adevedam, se nom também polos interesses que geram as dévedas anteriores.

Os orçamentos como política

Os orçamentos que os governos adicam às diferentes matérias é um dos síntomas mais evidentes dos seus interesses políticos. No presidido por Mariano Rajoy é óbvio que a repressom é um factor dos que prima durante sua legislatura namentres assistimos a um brutal recorte de liberdades e de direitos sociais conseguidos com muito sacrifício anos atrás.

O ocultismo e as infinitas trampas nos orçamentos som empregados como umha dinámica habitual desde Madrid, mentiras permanentes às que o povo galego também tem que fazer fronte economicamente para subvencionar intervençons militares absurdas no exterior mas também na Galiza.