O TSJ da Galiza anula a sançom de 400 euros contra um independentista

imagesApós quase três anos de recursos judiciais, o Tribunal Superior de Justiça da Galiza resolveu anular umha sançom económica de 401 euros interposta contra o independentista X.A.D. O tribunal entendeu a inexistência de provas e a vulneraçom do direito à presunçom de inocência.

Os factos datam do 19 de Julho de 2012 quando numha celebraçom prévia ao Dia da Pátria, em Ourense convocou-se umha concentraçom e manifestaçom pola cidade das Burgas nas que durante o percorrido iam-se pendurando bandeiras da Pátria nos edifícios abandonados. Como é habitual nestes atos, a mobilizaçom ia presidida por umha faixa acompanhada de bandeiras e música tradicional. No transcurso da ruada a polícia identificou a várias pessoas entre as que se atopava X.A.D. e posteriormente começárom a chegar as comunicaçons de sançons económicas.

X.A.D. foi multado com 301 euros pola “celebración de reuniones en lugares de tránsito público” e 100 euros mais por “alterar la seguridad colectiva u originar desórdenes en las vías, espacios o establecimientos públicos”. Os factos ao ter decorrido em 2012 nom lhe fôrom aplicados a vigente Lei Mordaça se nom que estavam regidos pola Ley Orgánica de Protección de la Seguridad Ciudadana (LOPS) de 1992.

Falta de imparcialidade dos agentes

O TSJ entende que nom existiu tam siquer prova documental que acredite que durante a manifestaçom se provocaram graves desordens e que todo o expediente entregado pola Polícia basea-se em meras suposiçons. O TSJ afunda mais na questom e indica que incluso nom existem provas que existira tal manifestaçom e menos ainda que X.A.D. fora um dos promotores. Por todo isto, o TSJ indica claramente que se vulnerou a presunçom de inocência do independentista e assinala a falta de imparcialidade dos agentes policiais denunciantes muito mais quando X.A.D. nunca tem estado detido e carece de antecedentes.

A sentença polo tanto bota por terra o informe policial no que se narrou:

“El precipitado tuvo una participación activa en la concentración-manifestación no comunicada, a lo largo de todo su desarrollo y recorrido, los funcionarios policiales actuantes de manera inequívoca identificaron al precipitado, que, intervino personalmente en las conductas descrita en el párrafo primero, portando un instrumento musical.

Durante el actos se produjeron una serie de incidentes consistentes en que, con ayuda de una escalera de mano, y a pesar de las quejas y recriminaciones de los vecinos afectados, se colocaron banderas independentistas en los balcones de las viviendas perturbando el orden público, con afectación también de establecimientos de hostelería situados a lo largo del recorrido, para terminar, finalmente, alrededor de las 23.55 horas, participando en la quema de una bandera española en la Plaza del Hierro.

La identificación tiene lugar por el conocimiento que los funcionarios firmantes tienen de la filiación del precipitado, por su habitual participación en distintas algaradas y alteraciones del orden público, de ámbito radical, pudiendo los firmantes afirmar, sin duda alguna, que esa persona, forma parte del grupo de causantes de las graves alteraciones del orden público descritas anteriormente”.

A este respeito, o TSJ entende ademais que se X.A.D.  estava portando um instrumento musical tal e como se recolhe no informe policial, é impossível que também se atopara termando da faixa, subindo à escada para pendurar bandeiras ou realizando qualquer outra atividade que nom fora a de levar a gaita. É por tanto que se conclue que o independentista participou, no maior dos casos, na mobilizaçom mas que de nengum modo puido ser o promotor.

Com toda esta argumentaçom o TSJ resolve anular a sançom de 401 euros interposta contra o independentista e indica claramente que deve de prevalecer a presunçom de inocência.

Desde o Organismo Popular Anti-repressivo CEIVAR saudamos este novo triunfo no que no TSJ pom de manifesto o carácter político da sançom contra o independentismo. Igualmente parabenizamos a constância da pessoa que fora sancionada por elevar até a última instância o seu caso mas que conforma a dignidade do País.