Comunicado do CPIG perante o Dia Internacional dos/as Presos/as Políticos/as

Reproduzimos a continuaçom do comunicado que o Coletivo de Pres@s Independentistas Galeg@s publicou no seu blogue no dia de ontem perante o Dia Internacional d@s Pres@s Polític@s:

logo_cpigNestas datas previas ao 17 de Avril, Dia Internacional de Apoio aos/ás Pres@s  Políticos, o C.P.I.G. como ven sendo habitual, dirigimos a nossa comunicaçom  pública, valorando o contexto actual que entrentamos @s prisioneir@s polític@s  independentistas e as perspetivas que se abrem na nossa luita coletiva em defesa dos  nossos direitos e objetivos politicos.

Este ano veuse umha especial significaçom para o movimento  independentista e a  solidariedade política com @s pres@s galeg@s ao cumprir-se dez anos do início de  umha nova xeira, practicamente ininterrompida, com prisioneir@s independentistas
galeg@s  nos cárceres espanhois. nesta década a intervençom armada sostida pola  resistência galega foi capaz de gerar umha conflitividade política que trouxo  consigo detençons e encarceramentos, dispersom e rigoroso régime carcelário junto a  um incremento da excepcionalidade penal aplicada aos/ás repressaliad@s galeg@s. À  par de tudo isto, assistimos com confiança e satisfaçom à acumulaçom de força da  solidariedade anti-repressica e à assistência integral ao nosso Coleitivo. Devemos
hoje, reconhecer publicamente o enorme trabalho desenvolto polo Organismo Popular  Anti-repressivo Ceivar e pola Associaçom Cidadá Que Voltem a Casa!, que con acerto e  esforço militante  fortalecerom umhas referências ineludíveis na luita contra a  repressom espanhola.

Desde os dous lados dos muros, socializamos  a situaçom d@s pres@s independentistas,  ampliamos a sensibilidade ante as vulneraçons de direitos e a política carcerária  aplicada ao C.P.I.G. mantmos umha dinámica de resposta e mobilizaçom frente a  repressom, fomentamos umha cultura militante que nos garante respeito e  referencialidade nas cadeias. Estes som exemplos da pertinência e validez da luita  coletiva nos cárceres e nas rúas, estamos convencidos de que continuaremos obtendo  melhoras e avances, aproximándo-nos aos objetivos de traslado à Terra  e  agrupamento, como passo prévio à liberdade.

Chegados a este ponto, nom podemos deixar de reconhecer que a política penitenciária  espanhola, caracterizada pola chantagem e a separaçom do nosso espaço social e  político, foi capaz de fazer-nos dano, provocando a derrota e claudicaçom de alguns  presos. Nom devemos deixar de lembrar que nesta década, a inmensa maioría  d@s  irmaos/ás mantivo a dignidade  militante e a fidelidade à luita. Dezaoito militantes  fomos encarcerad@s, d@s quaias só quatro rematarom optando por saídas  individualistas e desleais á luita coletiva. A eleiçom individual ademais do que supom para @ pres@ que ensaia essa falsa saída, reforça a política penitenciária de castigo que continuam sofrendo @s militantes do Colectivo e nom pode gerar mais que a firme opossiçom do C.P.I.G. e do movimento popular. Nesta luita, necessitamos o apoio incondicional do movimento popular, nom ha mais alternativas que a unidade arredor do Colectivo de Pres@s Independentistas Galeg@s, exigimos lealdade e firmeza com o nosso Colectivo, resumirémo-lo em umha frase clarificadora ” dentro do Colectivo todo, fóra do Colectivo nada”. Desde o respeito e a irmandade todo se pode falar, proponher e valorar, desde o individualismo ninguem deve esperar nada da Galiza patriota e solidária.

Nós, combatestes pres@s, galeg@s e orgulhos@s, mantermos a unidade militante, reivindicando a nossa condiçom de pres@s polític@s, participando das reivindicaçons, cuidando os nossos vinculos, dispost@s a defender-nos colectivamente ante qualquer necessidade de um/ha irmao/á. Sabemos que voltaremos à Galiza, racharemos a separaçom imposta e conquistaremos a liberdade, com a solidariedade imprescindível do independentismo nas rúas. Hoje em Dueñas, León, Ocaña e Valladolid o C.P.I.G. dirige um saúdo agradecido e generoso aos/às solidári@s galeg@s. Ánimo e adiante!

Viva Galiza Ceive!

Denantes Mortas que Escravas!