Mais de 6.600 casos de tortura denunciados no Estado Espanhol em dez anos

vlcsnap-13215628_recortadaDesde o Organismo Popular Anti-repressivo CEIVAR vimos denunciando as constantes práticas de tortura que se levam a cabo diariamente por parte das forças repressoras espanholas. Agora esta teoria também é sostida por Amnistía Internacional mediante a sua Coordinadora para la Prevención de la Tortura e também polo Tribunal Europeo de Derechos Humanos.

Pola sua bada, Amnistía Internacional publicou no dia de hoje um informe no que recolhe 6.621 denúncias de torturas policiais, umha cifra que contrasta com o escasso número de condenas emitidas pola Justiça Espanhola que se elevam a 752 e que, ademais, na sua maioria som por faltas e nom por delitos. “Día a día nos llega información de personas que han sufrido torturas como posturas forzadas, violaciones o agresiones físicas” afirma o porta-voz da Coordinadora para la Prevención de la Tortura de Amnistía Internacional, Jorge del Cura. Esta confirmaçom também é sostida por Pau Pérez, asesor do Mecanismo Nacional de Prevención de la Tortura e perito em tribunais estatais e internacionais: “Hay un sistema torturante que requiere de la impunidad, alguien que autorice, alguien que diseñe, alguien que encubre y alguien que amnistíe”, di. Além destas declaraçons, Pau Pérez também comenta ter a certeza de que as diferentes polícias que operam no Estado Espanhol possuem unidades de elite para este cometido.

Igualmente, o próprio Tribunal Europeo de Derechos Humanos condenou até em seis ocasions a Espanha por nom ter investigado as torturas e o Comité Europeo para la Prevención de la Tortura reagiu do mesmo modo condenando a Espanha polos casos constatados de tortura.

Práticas como os eletrodos, as violaçons, introduçom de armas por diferentes partes do corpo, golpes que aturdem, a asfixia mediante sacas de plástico ou de auga, as pressons psicológicas argumentando que a tua família ou amizades correm perigo, que estám encarceradas ou mortas… formam parte das detençons da militáncia política e social. Umha realidade que já nom se pode agochar mas que tivo que acadar as suas fórmulas mais extremas para conseguir que sairam à luz.

Desde o Organismo Popular Anti-repressivo CEIVAR queremos umha vez mais deixar constáncia da existência confirmada desta praxe incluso com as/os presas/os independentistas galegas/os. Assim mesmo nom podemos sair da nossa indignaçom ante a falta de credibilidade que mostra a Justiça Espanhola ante estes e muitos outros casos de tortura, o que ubica aos magistrados como cúmplices da mesma. Sistomático é que no Estado Espanhol nom haja comités de investigaçom para a tortura quando Espanha já foi denunciada numerosas vezes por este assunto por organismos internacionais, a lógica indica a clara vontade de perpetuar a tortura e a impunidade de quem a pratica.