Reclusas de Brieva denunciam violaçons por parte dos funcionários da prisom

reclusas-brieva-normal-672xXx80Esta sexta feira chegará até o Julgado de Instruçom nº2 de Ávila a investigaçom aberta por Instituciones Penitenciarias na que quatro funcionários declararám como imputados por abusos sexuais a sete reclusas da prisom de mulheres de Brieva, Ávila.

A primeira denúncia deste caso foi em Novembro de 2013 quando umha presa denunciou a um carceleiro. Após chegar aos Julgados a denúncia, a mulher retratou-se e retirou todas as acusaçons. Nom obstante a finais de Janeiro de 2014 emite-se umha nova denúncia contra o mesmo funcionário. Nesse momento Instituciones Penitenciarias abre umha investigaçom e xurdem novas denúncias de abusos, quase todos cometidos contra mulheres nom procedentes do Estado Espanhol.

O facto de que os abusos foram cometidos contra mulheres de outras partes do mundo, deve-se a que em numerosas ocasions, as reclusas ao ter cumplido o 50% da sua condena podem cumplir o restante no seu país de origem. No caso de interpor umha denúncia a presa ou renúncia a cumplir o restante da condena no seu país ou bem retira-se da denúncia. Este é um dos casos polos que atravessa umha presa denunciante originária do Brazil.

Igualmente no processo aberto recolhem-se comportamentos como coaçons e presentes cara as reclusas e que bem se saldavam com pagamentos a cambio de sexo, alcohol, drogas ou mesmamente violaçons no mais estrito sentido da palabra.

Tal e como se recolheu no livro “O teito é de pedra” editado polo Organismo Popular Anti-repressivo CEIVAR, há umha série de práticas abusivas  contra as mulheres presas que se venhem perpetuando no tempo. A denúncia feita estes dias somentes é a ponta dum icebergue de tantos casos que por falta de vontade institucional nunca chegarám a ser investigados nem sancionados. As violaçons contra as mulheres privadas de liberdade por aqueles que se atopam numha situaçom de força e de superioridade, é o máximo exponhente da repressom elevada até límites que resultam nauseabundos.

A dobre autoridade, umha conferida polo principal administrador da repressom, o Estado Espanhol, e por outra a procedente de desigualdade de condiçons, redundam na profundizaçom da situaçom de indefensom das reclusas ocasionando danos físicos e psíquico muito mais graves que em qualquer outra situaçom. Por se fora pouco ainda se lhe deveria de engadir  a carência de tratamento psicológico ajeitado dentro das prisons e as possíveis repressálias tácitas emprendidas contra estas mulheres.