A Policía Española recebe a sua nova arma para cargar contra as manifestaçons

00_camion_aguaA repressom nunca deixa de surpreender-nos e as imagens falam por sim mesmas. Desta volta a Policía Española recebeu nas suas instalaçons o novo camiom lança-chorros com o propósito de ser empregado nas manifestaçons sociais e políticas e com um custe que ascende quase aos 500.00 euros. “Un vehículo de este tipo es necesario. No es un capricho nuestro”, afirmou  Florentino Villabona, Comisario general de Seguridad Ciudadana, do que dependem todas as unidades anti-distúrbios do Estado Espanhol.

Esta nova ferramenta repressiva viajará por todo o Estado acompanhado dum condutor e dous ajudantes. A diferença dos que já existiam (havia cinco parecidos a este com umha capacidade de 4.000 litros) os novos conterám 7.000 litros de auga e um depósito de 60 litros de colorante funcionando com umha pressom mínima de 10 bares e umha máxima de 16. É precisamente a força do disparo o que está suscitando mais reaçons controvertidas “si te da a corta distancia, te pega un leñazo que te tumba de espaldas y te puede causar daños”, comentou um próprio polícia anti-distúrbios que duvida que esta arma seja menos lesiva que as pelotas de goma. Pola contra, Villabona di te-lo claro: “Si te da el chorro, no te pasa absolutamente nada. Es menos lesivo que otras cosas. No me consta que haya muerto nadie por el impacto del agua. Lo utilizan las policías de Francia, Polonia, Alemania…”, mas o certo é que este artefacto de tal magnitude somentes se emprega em Europa em Inglaterra, Irlanda, Finlandia, Malta y Andorra.

Além disto os comentários emitidos por outros agentes alertam da vulnerabilidade do camiom já que só poderám manobrar em espaços amplos e “otro problema es si los alborotadores consiguen inmovilizarlo pinchándole una rueda por lo que requerirá llevar al lado un grupo de infantería de protección compuesto por entre 15 y 20 agentes”.

Desde o Organismo Popular Anti-repressivo CEIVAR denunciamos este e qualquer tipo de armas que se empreguem para reprimir as legítimas demandas dos Povos. Os orçamentos adicados a conter a raiva e o descontento social assim como  praxe da oligarquia política evidenciam a quem serve os mercenários. Hoje, mais que nunca, e a medida que avança a repressom, a nossa solidariedade terá que ser imparável.