Dimite o diretor da prisom de Villabona após a morte de dous reclusos

villabonaO diretor do centro penitenciário de Villabona (Asturies), Esteban Suárez, solicitou a sua demissom esta segunda feira após foram atopados dous reclusos mortos nesta cadeia o passado 1 de Novembro. Os internos falecidos, Juan V.H. e Jonathan A.V., eram de origem canário, tinham entre 30 e 40 anos estavam condenados por delitos contra a saude pública e roubos. A investigaçom sobre o acontecido continua aberta e as primeiras pesquisas policiais apontam a que nom se trata dumha sobredose de drogas ilegais, segundo palavras do Secretario General de Instituciones Penitenciarias, Ángel Yuste.

A cadeia de Villabona é conhecida por ter desde 1992 e até há ums anos um programa denominado Unidad Terapéutica Educativa (UTE) que foi desmantelado polo próprio ex-director Esteban Suárez. A UTE contava com umha série de profissionais adicados à medicina convencional que tratavam de “reinsertar” à comunidade presa mediante medicamentos e terápia de forma diária. A situaçom agravou-se ao ser despedidos estes profisionais médicos já que a prisom começou a facilitar sem nengum tipo de controlo sobre reclusos todo tipo de medicaçom (anti-depresivos, ansiolíticos, etc) e incluso a dose para vários dias. A diretora da UTE, Rosa Fernández, declarou ao respeito: “tienen todas las drogas legales al alcance de las manos”, em referência á disposiçom do presos.

De igual jeito o sindicato Agrupación de los Cuerpos de la Administración de Instituciones Penitenciarias (Acaip) já denunciara em várias ocasions a dispensaçom nom regulada de medicamentos aos reclusos em Villabona e considera que a morte dos dous canários tem origem neste factor. Também há um ano o funcionário J.V.M.R. deste centro penitenciário enfrontava-se a umha petiçom de cinco anos de prisom por torturas a um preso que tinha acreditado o 73% de minusvalia.

Desde o Organismo Popular Anti-repressivo CEIVAR queremos denunciar novamente as situaçons de torturas presentes de jeito cotiá nas prisons mas também fazer fincapé na “tortura branca” que incide em medicalizar às/aos presas/os até empurrá-las/os a situaçons inumanas e insostíveis que rematam, como neste caso, com a vida de duas pessoas. As empresas farmacéuticas som um dos grandes beneficiados destas políticas penitenciárias mas também as instituçons que advogam pola destruiçom pessoal das/os reclusas/os em contra das suas leis que afirmam no artigo 25.2: “las penas privativas de libertad y las medidas de seguridad estarán orientadas hacia la reeducación y reinserción social”.